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Leilão da CET tem lances iniciais de R$ 200
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Leilão da CET tem lances iniciais de R$ 200

Só empresas cadastradas no Detran-SP podem participar do leilão de carros que estão parados no pátio da CET

Redação

30 de mai, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Leilão da CET
Leilão da CET
Crédito:Fiat Uno Sporting 1.4 2011 tem lance inicial de R$ 2.200 (Foto: Sold)
Leilão da CET

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo promove, no dia 6 de junho, um leilão de carros apreendidos. São 231 veículos, que estão parados no pátio do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV) da capital paulista.

Do total, há sete motocicletas, sete utilitários e 217 carros de passeio.

No entanto, de acordo com a lei nº 15.276, somente empresas credenciadas pelo Detran/SP podem participar do leilão. Basta se cadastrar no site criar um login e senha e se habilitar para ofertar lances nos lotes de interesse. A partir daí, é só acompanhar até o dia marcado para o encerramento.

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Os lances iniciais variam de R$ 200 até R$ 10 mil. O mais baixo é para um Fiat Alba Weekend 1993. O mais alto é para uma Toyota Hilux 4×4, ano 2010.

 

Outras ofertas do leilão da CET

Além disso, é possível dar lances a partir de R$ 900 para uma motocicleta Honda CBX 250 Twister 2007. Outra oferta interessante é um Volkswagen Voyage Comfortl 1.6 2008, a partir de R$ 2,1 mil, e uma Kombi 1985, por R$ 700 iniciais.


Os lances podem ser presenciais ou pela internet. O leilão online já está ativo no portal da Sold, empresa responsável pelo leilão.

Já o presencial será realizado no auditório do leiloeiro, a partir das 10h do dia 6 de junho. O endereço é Rua Tenente Negrão, 140.

Todos os veículos podem ser visitados nos dias 4 e 5 de junho, das 8h às 16h, sem a necessidade de agendamento prévio, na Avenida Nicolas Boer, 60, em São Paulo.


Apesar dos preços convidativos, boa parte dos carros disponíveis no leilão da CET estão em estado ruim de conservação. Quem tiver interesse terá de efetuar reparos nesses veículos, que podem ter alto custo.

Leilão adiado

Um tipo de leilão diferente, mais tradicional e exclusivo, foi adiado. Trata-se do leilão de carros clássicos de Araxá, que ocorreria neste feriado.

Os organizadores decidiram transferir o evento para o feriado de 7 de setembro.


A greve dos caminhoneiros, que resultou em crise dos combustíveis, inviabilizou o transporte dos modelos para a cidade de Minas Gerais. Leia detalhes aqui.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.