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Prisma chega à linha 2019 com novidades
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Prisma chega à linha 2019 com novidades

Sedã ganha mesmas melhorias do hatch recém apresentado e fica mais equipado; Prisma parte de R$ 58.890

Redação

04 de jun, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Prisma 2019 fica mais equipado
Crédito:Foto: Chevrolet
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Pouco depois de lançar a linha 2019 do Chevrolet Onix, o mesmo pacote de novidades chega ao sedã Prisma com a virada do ano/modelo. A versão de entrada LT 1.4 agora parte de R$ 58.890 com câmbio manual de seis marchas e tem itens extras.

Assim como o hatch, o Prisma ganhou ajuste elétricos dos espelhos externos, rodas de liga leve, computador de bordo e câmera de ré desde a versão básica. Também passam a equipar toda a gama encosto de cabeça e cinto de três pontos para o ocupante central do banco traseiro. O Prisma LT também tem itens como sensores de obstáculos atrás e central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay. O câmbio automático eleva a tabela da LT para 64.390 e incorpora também controlador de velocidade de cruzeiro, não disponível na versão manual.

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A intermediária Advantage custa R$ 59.590 e é vendida apenas com a transmissão automática. No entanto, apesar do preço menor que o da LT automática, a versão deixa de fora itens como sensores de obstáculos e sistema multimídia. As rodas são de aço cobertas por calotas e o rádio é simples, com Bluetooth e entrada USB.

Já o Prisma de topo, LTZ, tem acabamento preto brilhante nas colunas das portas e nas rodas. Os bancos também passam a ser de couro por inteiro – até então o revestimento mais nobre vinha apenas nas partes laterais.

Motor de sempre

O motor continua o conhecido 1.4 flexível de até 106 cv. No sedã, a única configuração 1.0 disponível é a Joy, com visual antigo e menos equipamentos.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”