Você está lendo...
Honda mostra linha 2019 da CB 650F com novos grafismos
Notícias

Honda mostra linha 2019 da CB 650F com novos grafismos

Linha 2019 das Honda CB 650F e CBR 650F agora tem cor laranja; preços são de R$ 34.900 e R$ 36.500

Redação

04 de jul, 2018 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

cb 650f
Honda CB 650F e CBR 650F
Crédito:

A Honda iniciou as vendas da linha 2019 da CB 650F e CBR 650F. A família com os modelos naked e esportivo não traz mudanças estruturais ou mecânicas, apenas novas cores. Agora há um laranja perolizado para as duas motos. Além disso, a CB 650F traz as opções vermelha e preta. Já a CBR 650F traz apenas o laranja e o vermelho.

Segundo a Honda, há ainda um tom mais escuro nos detalhes pretos que contrastam com as cores na área da carenagem, na abas laterais (na naked) e nos para-lamas. Os preços sugeridos são de R$ 34.900 e R$ 36.500 para a CB e a CBR, respectivamente.

Curta a página do Jornal do Carro no Facebook

Publicidade


Mecânica igual

O motor foi mantido. É o quatro cilindros em linha de 649 cm³ que rende 88,5 cv a 11.000 rpm e 6,2 mkgf a 8.000 rpm. A transmissão é de seis velocidades. A suspensão dianteira é a Showa SDBV com dupla válvula de vazão do fluido, o que permite de maneira mecânica se manter mais firme ou solta, dependendo da condução e do piso.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”