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VW T-Cross não será vendido nos EUA
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VW T-Cross não será vendido nos EUA

T-Cross foi considerado pela Volkswagen muito pequeno para o mercado norte-americano

Redação

15 de jul, 2018 · 3 minutos de leitura.

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VW T-Cross
Volkswagen T-Cross
Crédito:Foto: Volkswagen
VW T-Cross

Os norte-americanos não terão o VW T-Cross, novo SUV mundial da Volkswagen. O modelo não será vendido nem nos Estados Unidos nem no Canadá.

Havia expectativa sobre a chegada do VW T-Cross no mercado norte-americano. Essa notícia havia sido sinalizada por um executivo da montadora alemã.

No entanto, o diretor responsável pelos modelos compactos da empresa, Andreas Kruger, descartou essa hipótese. Em entrevista à agência Automotive News Europe, ele disse que o VW T-Cross não tem EUA e Canadá como alvos.

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O utilitário-esportivo compacto foi considerado muito pequeno para o mercado norte-americano. De fato, a versão europeia do VW T-Cross tem 30 mm de entre-eixos a menos que o T-Roc, já disponível nas lojas.

Isso porque é feito sobre a plataforma MQB A0, a mesma do hatch Polo.

O VW T-Roc será lançado no mercado europeu no terceiro trimestre. Depois, irá para outros mercados, como América do Sul (inclusive Brasil), China e Índia.


VW T-Cross no Brasil

O modelo será produzido pela Volkswagen em São José dos Pinhais (PR) – além de Espanha e China. A versão nacional será maior que o europeu.

Ele terá 8,5 cm a mais, totalizando 4,19 metros de comprimento. Além disso, ganhará o mesmo entre-eixos do Virtus, de 2,65 metros. A versão nacional terá quase 400 litros de porta-malas.

Isso porque sua missão é brincar com SUVs compactos maiores que o VW T-Cross europeu. Neste grupo estão Nissan Kicks, Honda HR-V e Hyundai Creta.


No Brasil, o T-Cross terá dois motores turbo. Um deles será o 1.0 usado no Polo. Já as versões de topo usarão o mesmo 1.4 do hatch médio Golf. Ambos têm tecnologia flexível, que permite o uso de etanol e gasolina.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”