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Volvo XC60 a diesel tem preço definido no Brasil
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Volvo XC60 a diesel tem preço definido no Brasil

Volvo XC60 a diesel terá duas versões de acabamento; preços partem de R$ 275.950

Redação

02 de ago, 2018 · 2 minutos de leitura.

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momentum
Volvo XC60
Crédito:

A Volvo iniciou a pré-venda da versão a diesel do XC60 no Brasil. O carro, que começa a ser entregue em setembro, chega em duas opções de acabamento: D5 Momentum e D5 Inscription. Os preços são de R$ 275.950 e R$ 289.950, respectivamente.

O motor é o quatro-cilindros turbo de 2 litros, da família E-Drive. Ele rende 235 cv a 4.000 rpm e 48,9 mkgf entre 2.900 e 3.700 rpm. A transmissão é a automática de oito velocidades. A tração é sempre integral.

As listas de equipamentos ainda não foram divulgadas, mas devem ser as mesmas das versões Momentum e Inscription equipadas com o motor a gasolina 2.0 turbo de 254 cv.

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Entre os itens de série que serão oficializados em breve, há ar-condicionado automático de duas zonas, câmera de ré com sensores de obstáculos na frente e atrás, teto solar, faróis de LEDs direcionais, bancos de couro e central multimídia com tela de 9”,

Há ainda o painel de instrumentos virtual e frenagem automática com detecção de pedestre que funciona a até 60 km/h. O XC60 a diesel deve trazer também auxílio de mudança de direção em caso iminente de colisão.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”