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Jaguar E-Type será produzido em série
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Jaguar E-Type será produzido em série

Jaguar confirmou que E-Type elétrico será produzido; conversão pode ser desfeita

Redação

25 de ago, 2018 · 3 minutos de leitura.

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e-type
JAGUAR E-TYPE ELÉTRICO. CRÉDITO: JAGUAR/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A divisão que cuida de clássicos da Jaguar confirmou que irá produzir “em série” o E-Type elétrico. O modelo, que teve uma unidade fabricada pela engenharia, fez sucesso quando foi usado pelo casal Harry e Meghan na saída do casamento real.

No evento de antigos em Peeble Beach, na Califórnia, a Jaguar confirmou que irá oferecer a conversão do clássico E-Type para elétrico. O termo “em série”, não cabe tão bem, afinal será conforme os pedidos chegarem.

A parte mais interessante do projeto é que toda a conversão é 100% reversível. Segundo a marca, sem danos ao projeto original do veículo. Ou seja, o proprietário poderá transformar de volta o carro para combustão caso deseje.

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E-Type elétrico

Como no conceito E-Type Zero, os carros convertidos terão autonomia de 270 km. Isso graças a um pacote de baterias de 40 kWh. O conjunto pode ser recarregado a 100% entre seis e sete horas, dependendo da capacidade da tomada.

A bateria fica no lugar do propulsor e o motor elétrico fica alojado no espaço que seria da transmissão. A potência é entregue por meio de um diferencial no eixo traseiro. Segundo a marca, o peso foi reduzido 46 kg em relação ao E-Type original.


Assim, não foi preciso alterar freios, chassi ou suspensões do modelo. Além disso, a distribuição de peso entre os eixos dianteiro e traseiro se manteve inalterada.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”