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DS3 Crossback surge em imagens oficiais
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DS3 Crossback surge em imagens oficiais

Novo crossover da DS, marca de luxo da Citroën, tem cabine estilosa e variante totalmente elétrica

Redação

13 de set, 2018 · 2 minutos de leitura.

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DS3 Crossback
Crédito: DS
Crédito:

A DS, marca de luxo do grupo Citroën, revelou as primeiras imagens oficiais do seu novo crossover. Trata-se do DS3 Crossback. O visual é bastante sedutor, a começar pela dianteira. Ela tem a grade cercada de cromados, faróis recortados e filetes de luzes de LEDs.

De perfil, o modelo mantém a ondulação na carroceria que lembra uma barbatana de tubarão, além de uma ondulação em relevo sinuoso que percorre as portas até as caixas de roda. Atrás, há lanternas elegantes unidas por um filete cromado e um pequeno defletor sobre o vidro traseiro.

Por dentro, o destaque é a ampla tela central que concentra comandos e informações da multimídia e da refrigeração – cujos comandos são feitos por teclas em forma de losango, padronagem também aplicada em bancos e portas. Mais estiloso, impossível.

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DS3 em variante elétrica

O DS3 Crossback terá uma variante elétrica, E-Tense. Ela se distingue pela ausência das pontas de escape na traseira e pela porta de carregamento no lado esquerdo.

As informações técnicas não foram divulgadas, mas espera-se uma autonomia de até 450 km, por meio de um conjunto formado por uma bateria de íons de lítio de 50 kWh e um motor elétrico de cerca de 115 cv.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”