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Renault Sandero atinge marca de 1 milhão de unidades no Brasil
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Renault Sandero atinge marca de 1 milhão de unidades no Brasil

Hatch compacto Sandero começou a ser produzido no Paraná em 2007 e é o modelo mais vendido da Renault no País

Redação

17 de set, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Renault Sandero 1 milhão
Crédito: Renault/Divulgação
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O Renault Sandero acaba de completar a marca de 1 milhão de exemplares fabricados no Brasil. O modelo foi lançado no País em 2007 e hoje é o carro mais vendido da marca. Desse volume, cerca de 200 mil unidades foram exportadas para os vizinhos Paraguai, Uruguai e Argentina.

Fruto de um projeto da romena Dacia, subsidiária da Renault dedicada a modelos de baixo custo para países em desenvolvimento, o Sandero conquistou seu lugar ao sol com uma cabine espartana, mas muito espaçosa, a um preço competitivo. São os mesmos trunfos que consagraram o Logan, sedã compacto do qual ele deriva.

No início, contava com motores 1.0 e 1.6, ambos com 16 válvulas e potências de 77 cv e 112 cv, respectivamente. A versão Stepway, com apelo aventureiro, surgiu em 2008 e ampliou o apelo do modelo junto ao público jovem.

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Aprimoramentos

Se o visual não era um primor, causava menos estranheza que o do desajeitado Logan. Em 2011, retoques na dianteira e a oferta de câmbio automático deixaram o carro um pouco mais interessante.

Mas foi em 2014 que o Sandero desabrochou. Ao chegar à segunda geração, sobre nova plataforma, o Renault ficou muito mais bonito e ganhou painel reformulado.

Dois anos mais tarde, a estreia de uma nova família de motores de origem Nissan – 1.0 de três cilindros e 82 cv e 1.6 de 118 cv – melhorou desempenho, consumo e nível de ruído, encurtando a distância que separava o hatch dos concorrentes do segmento.


Versões, séries e edições especiais

Uma das marcas do Sandero foi a quantidade de séries limitadas e edições especiais. A Quiksilver aproveitou o apelo da marca de surf e streetwear junto ao público jovem, enquanto a Tweed trazia bancos revestidos com uma inusitada padronagem pied-de-poule. Já a GT-Line tinha discreto apelo esportivo – mas apenas no visual.

Esportividade de verdade, aliás, o Sandero só passou a entregar em 2015, com a chegada da versão RS. O motor 2.0 de 150 cv, a suspensão e os freios foram retrabalhados pela divisão Renault Sport. O resultado é um Sandero “nervosinho” que acelera de 0 a 100 km/h em 8 segundos e chega a 202 km/h.

Futuro

Para o ano que vem, espera-se outra reestilização das linhas Logan e Sandero. As imagens do novo visual já foram registradas pela marca no INPI. O interior também deve receber melhorias sensíveis, a exemplo do que ocorreu com o SUV Duster, outro filho da Dacia, no mercado europeu.


A propósito, Logan, Sandero e Duster deverão ser os últimos modelos do portfólio da Renault vindos da Dacia. A tendência é que o estilo das duas marcas tome caminhos separados, reforçando as diferenças entre elas.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.