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Atropelamentos de pedestres têm pequeno recuo nos Estados Unidos
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Atropelamentos de pedestres têm pequeno recuo nos Estados Unidos

Mesmo com a discreta melhora, quase 6 mil pedestres foram mortos por motoristas em 2017

Redação

05 de out, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Crédito: Lucas Jackson/Reuters
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Os atropelamentos nos Estados Unidos tiveram uma pequena queda em 2017, em relação ao ano anterior. De acordo com dados da NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration, uma agência do governo que se dedica à segurança nas estradas), 5.977 pedestres tiveram suas vidas tiradas por motoristas no ano passado. Foram 103 mortes a menos que em 2016. Os números foram divulgados na última quarta-feira.

A queda, de 1,7%, foi a primeira desde 2013. Com os ciclistas, ocorreu algo parecido. Foram mortas 783 pessoas, 69 a menos que em 2016, uma queda de 8,1%.

Mesmo assim, há pouco a comemorar. O ano de 2017 ainda é o segundo mais mortífero para o pedestre em várias décadas. O pior foi 2016, em que foram registrados 6.080 óbitos, o número mais alto em mais de vinte anos.

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Letalidade caiu dentro do carro e aumentou fora dele

A NHTSA usou dados do Fatality Analysis Reporting System. Trata-se de um levantamento de acidentes fatais ocorridos em todo os 50 estados norte-americanos entre 1996 e 2017. A principal conclusão foi que, nos acidentes ocorridos nesse período, a proporção de pessoas mortas dentro do veículo caiu (de 80% para 67%), enquanto a de mortos fora do veículo (pedestres, ciclistas, motociclistas) subiu (de 20% para 33%).

Para ajudar a amenizar a morte de pedestres, a solução está em tecnologias de segurança dos carros mais modernos, como sistemas de frenagem de emergência automática, além de vias com projeto e iluminação melhores.

Por outro lado, alguns fatores têm tido peso expressivo no aumento da letalidade dos pedestres. Entre eles, estão as dianteiras mais elevadas dos SUVs, os modelos preferidos do consumidor norte-americano, além da maior distração de motoristas e pedestres com seus smartphones.


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