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Marcas que ficaram de fora do Salão do Automóvel 2018
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Marcas que ficaram de fora do Salão do Automóvel 2018

Seis marcas decidiram não participar do Salão do Automóvel deste ano. Entre as razões está o custo elevado

Redação

06 de nov, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Volvo XC40
Crédito:Entre as ausências do Salão, o público não terá a oportunidade de ver o Volvo XC40, o lançamento mais importante da marca no ano. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A 30ª edição do Salão do Automóvel, que começa na próxima quinta-feira, dia 8, vai reunir 29 marcas de automóveis. De acordo com a Anfavea, este será “o maior salão da história”. Mas algumas montadoras ficarão de fora da festa, que terá dez dias de duração. É o caso de Jaguar, Land Rover, Volvo, Peugeot, Citroën e JAC.

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Jaguar, Land Rover e Volvo optaram por participar de eventos paralelos, menos generalistas e mais exclusivos. A Volvo, por exemplo, fez o lançamento do XC40 (sua estreia mais importante do ano) em Itajaí, Santa Catarina. A ideia foi aproveitar a passagem da Volvo Ocean Race pela cidade, no primeiro semestre.

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De acordo com um assessor da marca, a competição de vela oceânica atrai o público que a marca deseja atingir. Durante o período em que Itajaí serviu como base da competição, a Volvo informa que passaram pela Race Village (espaço montado para receber convidados) cerca de 400 mil pessoas. “Nesse ambiente, respira-se o universo Volvo”, afirma a fonte da empresa.

A razão da ausência da Jaguar Land Rover no salão (as duas marcas são do mesmo grupo) é basicamente a mesma da Volvo. Para ficar mais próxima de seu público (e não ter de dividir atenção com outras dezenas de marcas), a empresa procura realizar eventos paralelos, direcionados a sua clientela.

Custos são altos

Os custos para participar de uma exposição como o Salão do Automóvel são altos – mesmo para os padrões de marcas premium, como Jaguar, Land Rover ou Volvo.


De acordo com estimativas extra-oficiais, o preço de locação do metro quadrado é de cerca de R$ 450. Assim, só o espaço custaria R$ 450 mil para um estande de 1.000 m2. Dependendo do tipo de decoração, o custo inicial pode ser facilmente triplicado. Com mão de obra (modelos, seguranças, técnicos, etc.), alimentação, aparato de iluminação e demais gastos, o total pode exceder os R$ 2 milhões. Há quem diga que algumas marcas gastam mais de R$ 7 milhões em dez dias de evento.

Saiba quem vai participar do Salão do Automóvel

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.