A Maserati enfrenta uma de suas crises mais graves. A marca perdeu nada menos que 87% do seu faturamento no terceiro bimestre do ano em relação ao mesmo período de 2017.
Além disso, as exportações da marca caíram 19%, para 8.800 unidades apenas. A margem de lucro também caiu fortemente, de 13,8% para 2,4%. Isso porque a marca estava projetando 14% de margem de lucro até 2022. Segundo a FCA, um dos erros que causaram a queda abrupta foi a união com a Alfa Romeo, com quem compartilhava administração. Isso fez com que a Maserati ficasse com papel secundário.
Outro problema foi a marca ter sido tratada como uma fabricante de carros de volume, algo que nunca deverá ser. Para tentar contornar a situação, a FCA desginou Harald Wester para o cargo de chefão da marca. Wester presidiu a Maserati entre 2008 e 2016.
Maserati sem novidades
Para o analista da Jato Dynamics, Felipe Munoz, o maior problema da marca é não se destacar diante da concorrência. O SUV Levante, por exemplo, é o modelo mais recente da marca e já tem dois anos de lançamento. Nesse meio tempo, BMW, Porsche e Mercedes-Benz lançaram novas gerações se seus modelos concorrentes, deixando o Levante para trás.