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Projetistas da Audi pedem a produção do PB18 e-tron
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Projetistas da Audi pedem a produção do PB18 e-tron

Superesportivo elétrico PB18 e-tron está sendo alvo de pressão dos designers junto à diretoria para entrar em produção

Redação

01 de dez, 2018 · 3 minutos de leitura.

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PB18
Audi PB18 e-tron
Crédito:Crédito: Audi

É raro na indústria designers virem a público falar que estão pressionando a diretoria de uma marca para produzir um carro. Mas foi isso que chefe de designer da Audi, Andreas Mindt, fez no Salão de Los Angeles. Ele revelou que a equipe de design do PB18 e-tron está pressionando para que ele chegue ao mercado.

No entanto, desenvolver um carro com tal configuração seria extremamente caro para a Audi. Particularmente porque a produção do veículo seria extremamente limitada. Além disso, seria virtualmente impossível para a Audi comercializar seu interior original. O banco do motorista do PB18 se desloca perfeitamente do lado esquerdo do veículo para o centro.

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Este não seria o único desafio. Além disso, Mindt disse que os engenheiros teriam que desenvolver sistemas de refrigeração adequados. Um forte poder elétrico assim aqueceria muito. O conceito utiliza três motores elétricos.

Audi PB18 seria muito poderoso

Um dos motores foi montado dentro do eixo dianteiro e entregou 201 cv, enquanto dois foram posicionados em cada roda do do eixo traseiro, produzindo 234 cv cada, em um total de 671 cv.

A Audi informou que esta configuração permitiria um tempo de cerca de dois segundos para tingor os 100 km/h, com velocidade máxima superior a 300 km/h.


Além desses desafios, há o simples fato de que o PB18 e-tron foi projetado para usar baterias de estado sólido com capacidade de 95 kWh. Embora essa bateria venha a estar disponível no futuro, a tecnologia ainda não está pronta para produção, mesmo que limitada.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.