Você está lendo...
Volkswagen decreta fim dos motores a combustão
Notícias

Volkswagen decreta fim dos motores a combustão

Volkswagen lançará última geração de motores a combustão a partir de 2026 e focará todo o seu desenvolvimento em elétricos

Redação

06 de dez, 2018 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

volkswagen
Volkswagen ID Crozz
Crédito:Crédito: Volkswagen/Divulgação

O ano de 2026 será o último de motores a combustão nas linhas de produção da Volkswagen em larga escala. A partir daí, a marca alemã focará todos os seus esforços em tecnologias de eletrificação, para ir aos poucos abandonando o uso de gasolina, diesel e etanol. A informação vem da agência de notícias Bloomberg.

A intenção da empresa é reduzir os impactos ambientais provocados pelas emissões de poluentes na atmosfera. E se livrar de vez do fantasma do “Dieselgate”. Que gerou multas gigantescas para a montadora e uma séria crise de imagem.

+ Modelo chegará ao Brasil no ano que vem 

Publicidade


+ Leia a avaliação do modelo feita numa trilha nos EUA 

O chefe de estratégia da Volkswagen, Michael Jost, disse, no entanto, que antes disso acontecer em larga escala, alguns modelos icônicos, como o Golf, poderão ser totalmente eletrificados para já acostumar os clientes. E que locais com dificuldade de estrutura de recarga ainda terão motores a combustão até 2050.

Elétricos da Volkswagen já estão confirmados

Alguns modelos totalmente elétricos também já estão na agulha para serem lançados. No ano que vem entra em produção o ID Neo, um compacto moderninho. No ano seguinte, em 2020, surge o SUV ID Crozz, seguido da nova geração da Kombi, a ID Buzz, confirmada para 2022.


 

VÍDEO DA SEMANA: TUDO SOBRE O PRIMEIRO CARRO ‘HÍBRIDO’ BRASILEIRO


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.