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Novo Toyota Supra aparece em Detroit
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Novo Toyota Supra aparece em Detroit

Modelo reencarna nome famoso nos anos 90 em versão cupê do BMW Z4. Motor é seis em linha turbo com 340 cv e tração traseira

Redação

14 de jan, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Modelo terá apenas carroceria cupê com dois lugares
Crédito:Foto: Toyota/Divulgação
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A Toyota enfim mostrou por completo o novo Supra, aguardado esportivo que revive a icônica nomenclatura dos anos 1990. O modelo foi desenvolvido junto com a BMW e também deu origem ao Z4 conversível. O Supra terá apenas versão cupê.

O motor é o mesmo do modelo alemão, um seis cilindros em linha de 3,0 litros turbinado com 340 cv. O câmbio é automático de oito marchas, que envia força às rodas traseiras. Segundo a Toyota, o Supra acelera de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos. Para melhorar o desempenho, o modelo tem suspensão adaptativa, diferencial traseiro ativo e controle de largada de série em todas as versões.

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Nos Estados Unidos serão vendidas duas configurações. A 3.0 tem tela multimídia menor, com 6,5 polegadas, bancos revestidos de Alcantara, ar-condicionado de duas zonas e chave presencial. A 3.0 Premium adiciona GPS à uma tela de 8,8 polegadas e um sistema de som com 12 alto-falantes da JBL.

Z4 repaginado

Por dentro, o Supra tem algumas mudanças em relação ao Z4. O painel do Toyota é mais simples, e também usa peças da BMW, ainda que ligeiramente diferentes das usadas no roadster. A central multimídia tem menus internos parecidos com os de outros BMW e os comandos do ar-condicionado são os mesmos de modelos como o Série 3. O Z4 tem comandos mais sofisticados, colocados entre as saídas de ar.

Para o mercado americano, a tabela do Supra deve partir dos US$ 49.990 para a versão 3.0. O pacote Premium eleva o preço para US$ 53.990. Ainda haverá uma Launch Edition vendida por US$ 55.250 (cerca de R$ 205 mil).


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”