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Chevrolet Monza terá versão esportivada Redline na China
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Chevrolet Monza terá versão esportivada Redline na China

Segunda versão do Monza revelada pela GM terá visual exclusivo, mas os motores são os mesmos 1.0 e 1.3 já apresentados

Redação

21 de jan, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Chevrolet Monza Redline 2020
Crédito:Crédito: GM/Divulgação

A volta do Chevrolet Monza aos poucos vai tomando forma. Mas apenas na China, para tristeza dos muitos fãs brasileiros que torcem por uma ressurreição do sedã fabricado por aqui entre 1983 e 1996. Em novembro, a GM soltou um teaser do modelo. No final do ano, o sedã foi confirmado na China, inicialmente na versão esportiva RS. Agora, foi revelada uma segunda versão, batizada de Redline.

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Trata-se de uma versão esportivada. Ou seja, tem aparência mais agressiva que a de uma versão básica, mas sem modificações mecânicas que o deixem efetivamente mais “nervoso”.

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Isso significa que os motores são os mesmos já apresentados anteriormente para o modelo: 320 T e 330T. O primeiro é o 1.0 turbo de 125 cv e 17,3 mkgf. O outro é o 1.3 turbo de 163 cv e 25,4 mkgf. Há opção de câmbio manual ou automatizado de dupla embreagem, sempre com seis velocidades.

O visual da versão Redline inclui faróis duplos de LED com máscara negra, grade e gravatinha da Chevrolet na mesma cor. Grade dianteira e rodas de liga leve têm desenho diferente da versão RS (compare as imagens abaixo). Já a cor vermelha aparece em frisos nos retrovisores, rodas, base do para-choque, defletor traseiro e no letreiro com o nome do carro.

A denominação Redline já foi usada pela GM na China em quatro outros modelos Chevrolet: Cruze, Equinox, Malibu e Blazer. Em comum, todos trazem detalhes de personalização nas cores vermelha e preta. Algo parecido com as séries Midnight da marca no Brasil: acabamento escurecido e mecânica intocada.


Monza dividirá plataforma com o próximo Onix brasileiro

Esse Monza de nova geração é fruto de uma parceria entre a GM e a chinesa SAIC. Ele mede 4,63 metros de comprimento e tem entre-eixos de 2,64 m. No mercado chinês, é posicionado logo abaixo do Cruze.

Ele foi construído sobre a plataforma Vehicle Strategy Set (VSS-F). Essa base será usada em modelos de várias marcas do grupo GM. No Brasil, uma versão simplificada dessa plataforma, chamada de GEM (Global Emerging Markets), dará origem à nova família de compactos da Chevrolet. Ou seja, as próximas gerações de Onix e Prisma, além do monovolume Spin e do SUV compacto Tracker.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.