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Três Bugatti escondidos em galpão vão a leilão
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Três Bugatti escondidos em galpão vão a leilão

Pintor guardou por anos três Bugatti e um Citroën mesmo vivendo em condição financeira difícil

Redação

01 de fev, 2019 · 3 minutos de leitura.

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bugatti
TRÊS BUGATTI VÃO A LEILÃO E PODEM SUPERAR US$ 1 MILHÃO. CRÉDITO: ARTCURIAL/DIVULGAÇÃO
Crédito:

Entre as muitas histórias de “carros em celeiros” talvez essa seja a mais estranha de todas. Segundo o jornal holandês De Telegraaf, um pintor guardou por mais de 50 anos quatro carros. A questão é que August Thomassen e sua família viviam em condições financeiras precárias enquanto, juntos, os carros podem valer mais de US$ 1 milhão.

Thomassen teria comprado três Bugatti entre o final dos anos 1950 e o início de 1960. Na época, os carros eram comercializados apenas como usados ou velhos, sem qualquer valor significativo que ganharam com o tempo.

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Os veículos, um Type 49 1932, um Type 57 Cabrio 1937 e um Type 40 1929. E eram usados no dia a dia do pintor. Um deles, o 1929 ganharia um carroceria feita pelo próprio Thomassen depois de um acidente, mas o projeto nunca foi concluído.

Com o passar dos anos, os carros ganharam valor como colecionáveis e várias ofertas foram feitas por colecionadores. Segundo a filha do pintor, “mesmo a família sendo obrigada a viver com pouquíssimo dinheiro”, ele se recusava a vendê-los.

Devido as investidas para comprar, o pintor resolveu trancar os carros em seu ateliê, na Bélgica. Depois de tentarem arrombar o local no último ano, a filha de Thomassen, que atualmente está com 95 anos, resolveu vender os veículos. Além dos três Bugatti há um Citroën Torpedo 1925, que também estava guardado.


Valores dos Bugatti

Os carros farão parte do leilão da Retromobile 2019. É um evento de antigos em Paris, no Grand Palais, em 8 de fevereiro. A casa de leilões responsável, a Artcurial, estima que os três Bugatti atinjam, juntos, o valor de US$ 1 milhão – cerca de R$ 4 milhões.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.