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13ª feira Reatech traz bons negócios
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13ª feira Reatech traz bons negócios

Evento acontece até domingo e concentra fabricantes e empresas especializadas com melhores soluções

11 de abr, 2014 · 7 minutos de leitura.

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 13ª feira Reatech traz bons negócios
Chevrolet Spin adaptada para levar cadeirantes

Pelo 13º ano, a Reatech, a Feira Internacional de
Tecnologias em Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Paradesporto ocorre no Centro de Exposições Imigrantes e mostra, além de novidades no setor, oportunidades de
negócios. Fabricantes e empresas especializadas em adaptações expõem na feira
condições especiais para a aquisição de automóveis (adaptados ou não).

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Portadores de qualquer deficiência comprovada por laudo
médico têm direito à isenção de alguns impostos tanto para comprar, quanto para
rodar com o veículo. Para deficientes condutores, não são cobrados IPI, ICMS e
IOF, além do IPVA. O carro também fica isento do rodízio municipal. Quem tem um
deficiente na família e usa o carro para transportá-lo também não paga IPI na
compra e nem participa do rodízio.

No entanto, para obter esses descontos, o carro comprado
deve custar no máximo R$ 70 mil e ser produzido no Brasil. O foco das
montadoras presentes na feira é em modelos
com câmbio automático. O equipamento é praticamente mandatório para a maioria
das adaptações, mas acaba restringindo as opções a versões mais caras.


Na Nissan, por exemplo, as opções se dividem entre a minivan
Livina, na versão aventureira X-Gear, e a Grand Livina, de sete lugares. A
X-Gear, com motor 1.8 e câmbio automático, cai dos R$ 57 mil pedidos
normalmente para cerca de R$ 40 mil com as isenções. A Grand Livina com a mesma
motorização, chega a custar R$ 42.500. Além das tributos
não cobrados, a marca japonesa também dá um desconto extra de 12% sobre
o valor inteiro.

Já a Toyota indica o Corolla GLi, com motor 1.8 e câmbio
CVT. Dos R$ 69.990 iniciais, a tabela cai para R$ 55.806. Além do Corolla, o
compacto Etios também pode ser comprado com isenção, mas é oferecido apenas com
transmissão manual. Enquanto isso, a Honda oferece o Civic LXS 1.8, também
automático, por R$ 54.569. O City sai por R$ 47.810 na versão LX e R$ 51.342 o
topo EX. A montadora ainda não tem a tabela do novo Fit, que deve ser lançado
nas próximas semanas.

No entanto, o desconto na compra do carro precisa, muitas vezes,
ser remetido para a adaptação do veículo para a deficiência do motorista. Para
isso, empresas como Guidosimplex e a Adapt Auto oferecem uma enorme gama de
possibilidades. O tipo de adaptação é definido pelo laudo médico, que vai
indicar como o deficiente pode dirigir da melhor maneira. Assim, a adaptação é
praticamente personalizada.


A Guidosimplex, que fornece adaptações para o programa
Autonomy, da Fiat, cobra R$ 1.200 pelo comando de acelerador e freio do tipo
puxa e empurra. Já o aro no volante, com comando eletrônico, não sai por menos
de R$ 3.500. A empresa ainda oferece um sistema automatizado para a embreagem,
por R$ 3 mil.

No entanto, outras adaptações podem custar bem mais. A Adapt
Auto, que tem um sistema de abertura corrediça da porta traseira, com direito a
guindaste para colocação da cadeira de rodas atrás do banco do motorista, chega
a cobrar R$ 12 mil pelo pacote completo, junto com as adaptações para condução
do carro, como acelerador e freios junto ao volante e comandos elétricos reunidos
no pomo.


A Cavenaghi ainda oferece transformações mais extensas para
o transporte de deficientes, como os Fiat Doblò com teto elevado, com
plataformas de acesso à traseira do carro ou bancos giratórios para facilitar a
entrada e saída do veículo.

A
Reatech fica aberta até domingo (12), das 10h às 19h, no Centro de Exposições
Imigrantes, na Rodovia dos Imigrantes, km 1,5. A entrada é gratuita e há
transporte partindo do Metrô Jabaquara. Há estacionamento no local, por R$ 30.


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