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A1 mira clientes com pouco dinheiro
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A1 mira clientes com pouco dinheiro

Engenheiro responsável pelo projeto do hatch compacto da Audi, Arne-Chris Schrey contou, em entrevista ao Jornal do Carro, quais são os objetivos da montadora alemã com o novo produto. No Brasil, o lançamento do modelo ocorrerá no ano que vem

28 de jun, 2010 · 4 minutos de leitura.

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 A1 mira clientes com pouco dinheiro
(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

Luís Felipe Figueiredo

Berlim – O engenheiro alemão Arne-Chris Schrey desempenhou uma função estressante nos últimos cinco anos: a gerência de projeto do A1, novo compacto que a Audi acredita ser a chave para se tornar a marca premium mais vendida no mundo, superando a Mercedes-Benz e a BMW. O modelo chega ao Brasil no ano que vem.

Resolver problemas, manter o foco no projeto e fazer com que todas as áreas envolvidas permanecessem alinhadas estavam entre suas funções. Nesta entrevista, concedida durante o lançamento do hatch, ele fala sobre como adequar o padrão Audi a um segmento de carros mais baratos.

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Quanto tempo levou o desenvolvimento do A1?
Cinco anos desde os primeiros estágios, com clínicas e estudos. Estávamos entrando em um segmento totalmente novo e tivemos de reformular várias ideias.

Qual foi o objetivo da Audi ao desenvolver o hatch? Fazer um rival para o Mini?
Não apenas isso, mas também atingir um novo grupo de consumidores mais jovens, que não tem dinheiro (na Europa o A1 parte de 15.800, aproximadamente R$ 33 mil) ou que gosta do estilo da marca, mas não encontrava um modelo que os atraísse.

O A1 compartilha a arquitetura PQ25 com o Polo. Quais foram as modificações feitas?
A eletrônica é mais complexa, a bitola é maior e relação de direção, mais direta. A suspensão traz outro acerto, apesar de a configuração ser a mesma.


Qual foi o principal aspecto levado em conta no desenvolvimento do carro?
O mais difícil foi pensar em como torná-lo um Audi. Sabemos o que é um A3 e um A8. E precisávamos transportar essas características ao A1. Não era só questão de pegar um A3, tirar equipamentos e pronto. Havia aspectos como desempenho, conectividade e as características que fazem um Audi. Tudo isso com um olho no custo e outro na eficiência no uso de combustível.

A possibilidade de personalização do carro tem inspiração em gadgets (equipamentos eletrônicos) como o iPod?
Os gadgets foram uma inspiração para os designers. É um jeito de atingir o público mais jovem, de torná-lo mais identificado com o carro. Será possível inclusive trocar o painel de porta e algumas partes do acabamento nas concessionárias.

Viagem feita a convite da Audi


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