Andamos com o novo Mercedes GLE Coupé

De olho nos clientes que querem carros altos, mas com visual menos bruto que os utilitários-esportivos convencionais, a Mercedes-Benz lançou o GLE Coupé. Ele utiliza a mesma receita do rival BMW X6; é um crossover que combina linhas de jipão a um teto de cupê.

Além das versões de base e da esportiva 63S AMG, o GLE tem a ligeiramente preparada 450 AMG, que foi avaliada pela reportagem e será uma das oferecidas no Brasil – o modelo chega neste semestre. Feito sobre a base do Classe E, o crossover tem visual requintado e linhas modernas. O interior traz couro e apliques de madeira, fibra de carbono ou alumínio. Porém, a tela da central multimídia parece uma adaptação. O espaço é muito bom para quatro adultos, mas viajando atrás os mais altos ficam com a cabeça muito próxima do teto decrescente.

Equipado com um 3.0 V6 biturbo de 367 cv, o GLE Coupé avaliado usa seu torque de 53 mkgf para ser ágil, apesar das mais de duas toneladas. O câmbio automático de nove marchas tem trocas rápidas e o tranco é sutil. Mesmo no modo conforto, a direção é direta e bem acertada para um modelo desse porte.

Ativados por um seletor, há cinco modos de condução: confortável, para pisos escorregadios, personalizável e dois tipos de esportivo. Eles alteram o comportamento do motor, direção, câmbio, suspensão e controles de tração e estabilidade.

A suspensão a ar e com amortecedores adaptativos, que podem enrijecer para deixar o carro mais firme, trabalha bem e evita que a carroceria role muito nas curvas. No modo Sport+, o que entrega ao carro comportamento mais apimentado, ela pode ser rebaixada em 2,5 cm.

Os freios têm boa potência e contam com sistema que aproxima as pastilhas do disco em velocidades altas. Esse recurso resulta em uma frenagem mais eficiente e rápida.

VIAGEM A CONVITE DA ZF