O Jeep Grand Cherokee é daqueles carros que não passam despercebidos. O jipão norte-americano ganhou uma sutil reestilização, que o deixou mais elegante e requintado e, agora, volta a oferecer no Brasil a opção do motor a diesel na versão Limited, de topo, com tabela de R$ 239.900. São R$ 20 mil a mais que a equivalente a gasolina. Seu 3.0 V6 produz 241 cv de potência, gerenciados pela caixa automática de oito marchas – que é novidade no conjunto.
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Embora seja menos potente que o V6 Pentastar a gasolina, que gera 256 cv, o turbodiesel é muito mais forte e crucial para proporcionar o bom desempenho do jipão. O entrosamento com a transmissão agrada e, se por um lado não há sensação de sobra de força, por outro não se sente falta dela.
Os 56 mkgf de torque, disponíveis entre 1.800 e 2.800 rpm, garantem acelerações e retomadas consistentes – ainda que o Cherokee não seja um carro com apelo esportivo.
Os 2.393 kg de peso do jipão cobram seu preço nas mudanças de trajetória mais bruscas, situação em que a suspensão muito macia deixa a carroceria inclinar mais do que seria o ideal em tocadas agressivas. Os largos pneus 265/50 calçados em rodas de 20 polegadas cantam sem muita cerimônia. Ainda assim, o Jeep mantém a compostura ao oferecer reações previsíveis aos comandos.
Seu rodar é agradável. Q motor a diesel é silencioso e os ocupantes podem desfrutar do sistema de entretenimento com tela de 8,4 polegadas sensível ao toque e dos quase 3 metros de distância entre os eixos, que dão espaço mais que suficiente para acomodar cinco pessoas.
Mas alguns equipamentos poderiam voltar a integrar a lista de itens de série. É o caso do teto solar panorâmico e das telas de LCD nos bancos de trás.
