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Andamos no V40 Kinetic, o Volvo de entrada
Avaliação

Andamos no V40 Kinetic, o Volvo de entrada

Com tabela de R$ 122.950, mas vendido nas concessionárias por R$ 109.950, carro tem bom motor 1.5 turbo

24 de jan, 2016 · 5 minutos de leitura.

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 Andamos no V40 Kinetic, o Volvo de entrada
Motor gera 152 cv de potência

Marca cujo principal apelo é a segurança, a Volvo agora trabalha para ter carros mais competitivos diante das rivais alemãs no mercado de luxo. Nessa estratégia, o destaque é seu modelo de entrada, o V40, que em setembro ganhou uma versão mais em conta, a Kinetic. Ela chegou ao País por R$ 116.950, mas com preço promocional de R$ 99.950. Porém, sua tabela foi reajustada recentemente para R$ 122.950 – promocionalmente, sai por R$ 109.950.

Única da linha a ter motor 1.5 turbo, a opção Kinetic traz sete air bags, ar-condicionado com duas zonas de temperatura, banco do motorista com regulagem elétrica, central multimídia com entradas USB e para iPod e tela de 7”, controles de estabilidade e tração e o City Safety. O sistema funciona quando o hatch está rodando a até 30 km/h, situação em que é capaz de freá-lo automaticamente, para evitar colisão com outro veículo.

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Apesar da extensa lista de equipamentos, o que chama a atenção é o bom comportamento do motor de 152 cv e 25,4 mkgf, aliado ao câmbio automático de seis marchas. Ele usa o mesmo bloco do 2.0 de até 245 cv das versões mais caras, mas tem curso de pistão menor, com mudança no virabrequim.

Com torque entregue já a 1.700 rpm e mantendo o pico até 4.000 rpm, há força sempre disponível para arrancadas e ultrapassagens, mesmo quando o carro está carregado. A transmissão faz trocas suaves, mas não muito rápidas. Para agilizar as mudanças, a opção é fazê-las manualmente, por meio da alavanca.

A direção elétrica tem três modos de assistência, ficando mais leve para fazer manobras e pesada em alta velocidade. Ainda assim, as respostas são lentas aos comandos do motorista.


Com suspensão do tipo McPherson na frente e independente atrás, o V40 é equilibrado em curvas e bom para lidar com pisos mal conservados, mas falta a ele a emoção que transmitem rivais como o BMW Série 1, que parte de R$ 157.950, ou o Audi A3, que começa em R$ 120.990.

O espaço é adequado para quatro adultos. Porém, o teto baixo incomoda quem vai atrás e tem mais de 1,80 metro de altura. O acabamento interno é de qualidade, mas de aspecto sisudo. O painel é o mesmo das versões mais caras, mas sem opção de trocar a cor do fundo.

FICHA TÉCNICA


Preço sugerido – R$ 122.950
Motor – 1.5 turbo, 4 cil., 16V, gasolina
Potência – 152 cv a 5.000 rpm
Torque – 25,4 mkgf a 1.700 rpm
Câmbio – Automático, seis marchas
Porta-malas – 324 litros
Peso – 1.554 quilos

FONTE: VOLVO


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.