Você está lendo...
Ano terá cerca de 40 novos modelos
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Ano terá cerca de 40 novos modelos

O ano novo está apenas começando, mas quando terminar, mais de 40 'caras novas' estarão nas ruas brasileiras, número que inclui modelos inéditos, atualização de gerações e reestilizações. Ford e GM, devem se destacar, ofuscando Fiat e VW

04 de jan, 2012 · 13 minutos de leitura.

Publicidade

 Ano terá cerca de 40 novos modelos

RAFAELA BORGES

O ano novo está apenas começando, mas quando 2012 terminar, mais de 40 “caras novas” estarão nas ruas das cidades brasileiras, número que inclui modelos inéditos, atualização de gerações e reestilizações. As duas maiores marcas americanas, Ford e GM, devem se destacar, ofuscando Fiat e VW.

As marcas ianques começam a chamar a atenção já neste mês, com a apresentação das próximas gerações de suas picapes médias, Ranger e S10, respectivamente. Haverá ainda frutos de novas fábricas, como as que Toyota e Hyundai estão construindo no interior de São Paulo.

Publicidade


A alta do IPI para importados adiou, mas não cancelou, os planos de algumas empresas, como a BMW. Uma das estreias esperadas é a da chinesa Great Wall. Confira parte do que está por vir.

CHEVROLET
Serão quatro lançamentos importantes no decorrer deste ano. A agenda começa nos próximos dias, com a apresentação da nova geração da picape S10. Seu derivado, o utilitário-esportivo Blazer, será lançado no segundo semestre. Antes, em meados do ano, virão dois automóveis. O Sonic, que deverá ser feito no México, vai brigar com compactos como o Fiat Punto. A versão hatch do Cruze (acima) tem a missão de suceder o Vectra GT, assim como ocorreu com o sedã.


FORD
Ao lado da Chevrolet, promete se destacar em 2012. Terá novas gerações de três carros. Um deles é o próximo EcoSport, que está sendo revelado hoje, em Brasília, e deve chegar às lojas do País no meio do ano. Também estão na fila a picape argentina Ranger (acima) e a renovada linha Focus.


TOYOTA
Sem um novo modelo de impacto há muitos anos, a japonesa terá no segundo semestre sua grande aposta para o Brasil, o Etios, nas versões hatch e sedã. A linha será produzida em Sorocaba. Antes dele vem o híbrido Prius (acima). Outras estreias serão a próxima geração do Camry e as versões flexíveis da Hilux e do Hilux SW4.

VOLKSWAGEN
A alemã terá um ano “insosso”. O ponto alto de 2012 será a reestilização do Gol (que deve ganhar versão de duas portas) e de seus derivados, o sedã Voyage e a picape Saveiro. Dos importados há o Passat CC (acima), cujo visual ficou em dia com o do sedã e da perua. Há chance de a próxima geração do Beetle vir em 2012.


MERCEDES-BENZ
O modelo mais esperado da Mercedes é a segunda geração do Classe B (acima), que passará a ser o carro de entrada da marca até a chegada do Classe A, em 2013. O monovolume virá no primeiro semestre. Outra estreia da marca é o SLS Roadster AMG.


MINI
O sexto integrante da marca inglesa controlada pela BMW chega ao mercado nacional no primeiro trimestre. Trata-se do Roadster (acima), que é o primeiro conversível de dois lugares da Mini. Ele virá com o motor 1.6 turbo de 184 cv de potência.

KIA
O destaque da sul-coreana será o Optima (acima), sucessor do Magentis. O sedã deveria ter chegado no ano passado, mas atrasou por causa da alta do IPI. Ele trará motor 2.4 de 180 cv e vai brigar com o Hyundai Sonata até no preço, na mesma faixa: R$ 110 mil. Outra estreia da Kia será o hatch Rio.


FIAT
Depois de fazer barulho em 2011, quando completou uma década na liderança de mercado e 35 anos de Brasil, a Fiat deverá ser mais “tímida” em 2012. A marca vai investir na renovação da família Palio, iniciada em novembro com o hatch: serão lançadas as próximas gerações de Siena, Strada e Palio Weekend.

HONDA
Desde meados de dezembro é possível encomendar a nona geração do Civic, que começa a ser entregue este mês. Entre março e abril chegará o CR-V (acima), que recebeu renovação visual. O jipe vai continuar sendo importado do México e manterá o motor 2.0, a gasolina, que gera 150 cv de potência.


PEUGEOT/CITROËN
Serão oito lançamentos das marcas do Grupo PSA, número que inclui versões de carros que já estão nas lojas. Da Peugeot, neste mês deve chegar o 408 com o motor 1.6 turbo de 156 cv. Em março será lançado o 308, sucessor do hatch 307. Da Citroën, a nova geração do C3 (acima) é o maior destaque.

RENAULT/NISSAN
As duas marcas da aliança franco-nipônica se destacaram em 2011, mas neste ano terão participação discreta em termos de lançamentos. Da Renault, haverá reestilizações do veterano Clio e dos sedãs Logan e Symbol. A Nissan vai investir em novas versões de modelos atuais e deve lançar o próximo Pathfinder.


GRUPO CHRYSLER
O Compass, nova opção de entrada da Jeep, estava nas autorizadas, desde dezembro, mas só começa a ser entregue agora, com preço abaixo de R$ 100 mil. Em seguida virá o sedã Chrysler 300 com propulsor V6 Pentastar. Em meados do ano esse motor estará também no Dodge Durango (acima).

OUTRAS JAPONESAS
Da Mitsubishi, a linha Lancer com motor 2.0 de 160 cv passa a ser feita no Brasil no fim do ano. A Suzuki também vai nacionalizar o jipinho Jimny, que atualmente é importado do Japão. Já a Toyota prepara o relançamento da Lexus, sua marca de luxo. Terá autorizadas exclusivas e vai ampliar a oferta de modelos.


BMW
A atração da BMW em 2012 será a próxima geração do Série 3 (acima), que chega em maio com as versões 328i (R$ 198 mil) e 335i (R$ 341 mil). A mais em conta, 320i, deverá ser lançada apenas no segundo semestre e ainda não tem preço definido. Também virão o Série 1M Coupé e o Série 6 Cabriolet.


HYUNDAI
O compacto que será produzido na nova fábrica da marca em Piracicaba (SP), fruto do projeto HB, chega no fim do ano. O “time” dos importados também terá bons representantes em 2012. Dois modelos de sucesso da marca, o i30 e o Azera (acima) virão em nova geração. O sedã deverá custar mais de R$ 100 mil.

AUDI
A marca alemã anunciou que terá 15 novidades neste ano. A principal, prevista para chegar em abril, é o jipe compacto Q3 (acima), que terá motor 2.0 turbo e brigará com o X1, BMW mais vendido no País. Entre as outras estreias estão as versões esportivas S5, S6, S7 e S8, além do TT RS.


OUTRAS CHINESAS
A Chery pretendia lançar o S18 e o Fullwin no ano passado, mas a alta do IPI a fez mudar os planos. O primeiro virá nos próximos dias por cerca de R$ 32 mil. O outro chegará até junho. Já a Great Wall estreia no segundo semestre. Trará quatro modelos ao Brasil: o jipe Haval, a picape Wingle, o sedã Voleex C30 e o hatch C20R.

JAC
A chinesa que começou a atuar no País no ano passado tem dois lançamentos confirmados para 2012. Um é o sedã médio J5, que chegaria em outubro, atrasou e virá nos próximos meses. Por causa da alta do IPI, seu preço deverá ficar acima dos R$ 55 mil previstos inicialmente. O hatch J2 (acima) estará las lojas no segundo semestre.


Hyundai Creta New Generation Platinum Safety com teto solar
Oferta exclusiva

Hyundai Creta New Generation Platinum Safety com teto solar

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.