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Audi anuncia nova nomenclatura para seus carros
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Audi anuncia nova nomenclatura para seus carros

Carros da Audi serão nomeados conforme a potência e não mais pela capacidade cúbica do motor

Redação

23 de ago, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Audi
Crédito:CRÉDITO: AUDI

A Audi anunciou uma mudança na nomenclatura dos seus carros. A partir de agora, os modelos trarão ao lado do nome do modelo (A1, Q7, S4…) não mais a abreviação da capacidade cúbica do motor (1.4, 2.0, 3.0), mas sim uma nova estrutura de nomeação.

Segundo a marca, a nova nomenclatura está ligada não mais ao “tamanho” do motor, mas sim à potência desenvolvida por cada um deles em kilowatts (kW). Todos os modelos com potência entre 81 e 96 kW (110 cv e 130 cv) trarão o numeral 30 ao lado do nome do veículo, enquanto o 35 nomeará os carros com potência entre 150 cv e 160 cv.

O 40 será para potências entre 170 cv e 200 cv e acima disso será utilizado o numeral 70, que são os carros com mais de 530 cv. Essa nomenclatura será utilizada também para as linhas esportivas S e RS, além do topo de linha R8.

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De acordo com o Membro do Conselho da Audi, Dr. Dietmar Voggenreiter, com a mudança nos tipos de tecnologias utilizadas, o deslocamento do motor como um atributo de desempenho vem se tornando cada vez mais irrelevante para os consumidores da marca. E a nova nomenclatura torna mais fácil distinguir entre os vários níveis de potência.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”