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Automatizados tomam conta do mercado
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Mercado

Automatizados tomam conta do mercado

A teoria do meio-termo de Aristóteles, que aponta que o vício está na falta ou excesso, talvez seja a que melhor explica o sucesso dos câmbios automatizados. Ele não é tão "braçal" como uma caixa manual e é bem mais barato que um automático

05 de ago, 2012 · 5 minutos de leitura.

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 Automatizados tomam conta do mercado

DIEGO ORTIZ

A teoria do meio-termo de Aristóteles, que aponta que o vício está na falta ou excesso e que a virtude está no equilíbrio, talvez seja a que melhor explica o sucesso que os câmbios automatizados têm feito no Brasil. Não tão “braçal” como uma caixa manual e bem mais barata que uma automática (em média, 45% menos), esse tipo de transmissão está tomando conta dos modelos compactos no País. Os mais recentes a chegar são os Volkswagen Gol e Voyage e o Fiat Punto reestilizado.

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Chamado pelos mais populares de I-Motion (VW), Dualogic (Fiat) ou Easytronic (GM), ou de S-Tronic (Audi) e PDK (Porsche) pelos mais abastados, o sistema surgiu na Ferrari em 1989, para uso na Fórmula 1. A alavanca tradicional do câmbio manual deu lugar a atuadores hidráulicos para realizar as trocas.

Melhor para o bolso do consumidor até na hora da manutenção, o automatizado é um câmbio manual com gerenciamento eletrônico. A opção é interessante para quem guia em cidades congestionadas, como São Paulo, e não quer pagar mais para ter um automático.

Na VW, esse câmbio está disponível nas versões 1.6. Com ele o Gol tem tabela a partir de R$ 34.490 e o sedã Voyage, a R$ 37.190. Da marca, só Golf, Parati, Kombi e Saveiro não têm opções I-Motion.


Na Fiat, o Dualogic Plus, segunda geração do câmbio automatizado, estreou no Bravo Essence 1.8 (R$ 55.600) e está também no Punto, Linea e Idea. Outros modelos têm a primeira versão dessa caixa. É o caso de 500, Strada e Weekend (Adventure), além do Palio, o mais barato da família, a R$ 38.940.

Ainda no campo dos miúdos, outro carrinho que só é vendido no Brasil com transmissão automatizada é o Smart Fortwo. O modelo, que acaba de chegar à linha 2013, tem motor 1.0 de três cilindros que gera de 71 cv (aspirado) a 84 cv (turbo). Seus preços partem de R$ 52.500.


E as outras marcas estão correndo atrás. Da Chevrolet havia a versão Easytronic do Meriva, modelo que saiu de linha com a chegada do Spin. Já o Agile ganhará em breve a mesma caixa automatizada da Fiat, fornecida pela Magneti Marelli. E o Ford Fiesta terá o PowerShift quando começar a ser produzido no Brasil, em 2013, assim como o novo Focus, que vem da Argentina.

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