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Avaliação: Accord é sedã discreto
Avaliação

Avaliação: Accord é sedã discreto

Discrição é uma palavra que define bem o japonês Honda Accord. Por R$ 99.800, dá para levar para casa um sedã com quase 5 metros de comprimento, exatos 2,8 metros de entre-eixos e um eficiente motor de 2 litros e 156 cv que, se não chega a empolgar,...

06 de jul, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Avaliação: Accord é sedã discreto

Fotos: Sérgio Castro/AE)

TIÃO OLIVEIRA

Discrição é uma palavra que define bem o japonês Honda Accord. Por R$ 99.800, dá para levar para casa um sedã com quase 5 metros de comprimento, exatos 2,8 metros de entre-eixos e um eficiente motor de 2 litros e 156 cv que, se não chega a empolgar, cumpre bem a tarefa de mover o três-volumes.

Na linha 2011, o Accord recebeu leves retoques. Foram remodelados a grade e o para-choque dianteiros, além das extensões das lanternas de trás.

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Por dentro o acabamento agrada. Correto, inclui bancos revestidos de couro com ajustes elétricos, no caso dos dianteiros. Atrás, chama a atenção a amplitude do assento, que tem porta-copos no descansa braço central e mais parece com um sofá.

No volante, também recoberto de couro, estão os principais controles do sistema de som, além do controlador de velocidade de cruzeiro. Com regulagem de altura e profundidade, permite encontrar facilmente a melhor posição de guiar.


Em movimento o sedã agrada. Silencioso e com rodar macio, graças às suspensões independentes, com duplo “A” na frente, e Multilink atrás, o Accord parece singrar as ruas e estradas.

O Accord 2.0 não é um carro para quem gosta de esportividade. Como o torque máximo surge em alta rotação, não espere arrancadas fortes em semáforos, por exemplo. São 19 mkgf para mover quase 1.500 quilos.


O câmbio automático de cinco velocidades conta com um dispositivo eletrônico que identifica as condições de condução e faz trocas suaves de marcha.

Em 2010, o Honda ficou na 13ª posição no ranking de vendas de sedãs grandes, atrás do alemão BMW 535i, que custa quase o triplo. Segundo lojistas da capital, entre os usados o Accord também está longe de ser unanimidade.


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