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Avaliação: Range Rover Evoque
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Avaliação

Avaliação: Range Rover Evoque

Pode parecer estranho, mas a Land Rover aposta que o crossover (mistura de dois ou mais tipos de carroceria) Range Rover Evoque será seu veículo mais vendido.O modelo de entrada da Range Rover chega em novembro com preço abaixo de R$ 180 mil

20 de ago, 2011 · 5 minutos de leitura.

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 Avaliação: Range Rover Evoque

LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
LIVERPOOL/INGLATERRA

Pode parecer estranho, mas a Land Rover aposta que o crossover (mistura de dois ou mais tipos de carroceria) Range Rover Evoque será seu veículo mais vendido, e não um de seus famosos jipões. O modelo de entrada da linha Range Rover chega ao Brasil em novembro com preço abaixo de R$ 180 mil. Nas versões mais luxuosas, poderá custar cerca de R$ 240 mil.

Por aqui, o “Range Rover Bebê”, como é chamado na Europa, terá três versões, todas com o novo motor quatro-cilindros de 2 litros a gasolina, com turbo e injeção direta, que produz 240 cv de potência. Haverá opções de duas e quatro portas. O Evoque tem itens como sistema automático de estacionamento, teto de vidro, faróis bixenônio, DVD e som com tela sensível ao toque.

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Mas nem tudo é perfeito nesse Land Rover. O vigia traseiro, por exemplo, é estreito e dificulta a visibilidade. No carro avaliado, o banco do passageiro não tinha ajuste de altura. Apesar de ser mais potente que o Q3 (211 cv), o Evoque é menos arisco no modo de condução “normal” (há a opção esportiva).

Embora não traga reduzida nem suspensão pneumática, o modelo vem com Terrain Response, sistema eletrônico que adapta o carro a diferentes tipos de terreno. Basta girar um botão no console.


Também por meio de um seletor giratório é possível operar o câmbio automático (como nos novos Jaguar). São seis marchas, com trocas sequenciais por aletas no volante.

Entre as opções está o pacote “adaptativo” que altera as respostas da suspensão. Quando está em funcionamento, a iluminação do quadro de instrumentos muda da cor branca para a vermelha. E a direção, com assistência elétrica, fica mais pesada, para dar precisão.


Precisão, aliás, é a grande virtude do Evoque. Nas estradas sinuosas do sul da Inglaterra, onde foi avaliado, o crossover se comportou como um hatch esportivo. O motor entrega seu torque máximo de 34,7 mkgf a apenas 1.700 rpm, o que garante saídas de curva bem rápidas.

Apesar dessa capacidade de entregar desempenho acima da média, quase não se ouve o discreto ronco do motor. Só o ruído do ar batendo na carroceria.


Falando nisso, o desenho mudou pouco em relação ao do conceito LRX, de 2008. As versões Pure, Prestige e Dynamic se diferenciam pelo estilo e não pelo nível de equipamentos. O acabamento é igual em todas.

Beleza na trilha. Nos trechos de terra, esse Range Rover demonstra a parte boa do parentesco com os jipões da marca. O Evoque vence subidas íngremes, buracos e lamaçais com desenvoltura digna da herança off-road da marca.Talvez por isso também a Land Rover acredite tanto em seu novo “bebê.”

VIAGEM FEITA A CONVITE DA LAND ROVER


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