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Avaliamos a Chevrolet S10 2017
Avaliação

Avaliamos a Chevrolet S10 2017

Chevrolet S10 2017 mudou frente, interior e ganhou mais tecnologia, voltada ao conforto e segurança

05 de mai, 2016 · 6 minutos de leitura.

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 Avaliamos a Chevrolet S10 2017
Chevrolet S10 2017 mudou dianteira, painel e recebeu mais tecnologia

A Chevrolet realizou uma série de mudanças na linha 2017 da picape média S10, não só no visual como no conforto.

Além da frente, que tem faróis com LEDs diurnos, grade e para-choque novos, na versão High Country, que manteve o preço de R$ 167.490, agora a câmera de ré é item de série (antes, era acessório). Há também sensores de obstáculos na frente e atrás.

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Por dentro, o modelo está mais bem acabado. O painel redesenhado tem novas saídas de ar, e emprega materiais mais requintados. Nas laterais das portas, agora há o nome e o logotipo da edição. O painel de instrumentos também mudou o grafismo. Com isso, a visualização melhorou. O volante foi mantido.

Outra novidade é a segunda geração da central multimídia MyLink, que estreou no fim do ano passado, com o Cobalt.

Além da tela maior, com 8 polegadas, o sistema responde mais rápido aos comandos e permite acessar aplicativos e funções de smartphones com sistemas operacionais Android e iOS, por meio do Android Auto e do Apple CarPlay.


A suspensão ganhou novos coxins e molas, além de barra estabilizadora 10% mais rígida, o que acentuou a característica da S10, de ser dura no fora de estrada e “pular” em buracos e piso irregular.

No quesito tecnologia, a picape ganhou o alerta de mudança de faixa, que emite um pequeno aviso sonoro e visual, caso o motorista comece a trocar a faixa de rodagem sem acionar a seta. É o tipo de situação que pode denunciar sonolência ou desatenção. Há ainda sensor de proximidade, ajustável em três níveis. Caso o sistema detecte risco, aparecem luzes vermelhas refletidas no para-brisa, além de aviso sonoro quando o motorista se aproxima muito rápido do carro à frente.

O pênalti do primeiro sistema é que o aviso não é contínuo: ele para após poucos segundos. E o alerta sonoro não supera o nível do sistema de som, além de não tremer o volante, como ocorre em outros veículos. No segundo, ele apenas avisa, mas não toma nenhuma ação, como acionar totalmente ou parcialmente os freios.


O conjunto motor-câmbio, formado pelo motor 2.8 turbodiesel de 200 cv e o câmbio automático de seis marchas, foi mantido. O propulsor ganhou melhorias nos balanceiros, que foram centralizados, para reduzir a vibração e o barulho. Aparentemente, as mudanças surtiram efeito.

Se a potência é bruta, falta ao câmbio uma resposta mais ágil quando se pretende fazer uma retomada ou ultrapassagem. A demora em responder é semelhante a um “lag” – aquele atraso verificado nos turbos mais antigos.

Além disso, a marca melhorou o revestimento acústico, o que também contribuiu para aumento do conforto a bordo, que isola de modo mais eficiente o som do motor diesel.


Os freios também receberam melhorias, mas na prática continuam com funcionamento lento e pouco gradual, comportamento popularmente conhecido como “borrachudos”, já que exigem muita força para serem acionados.

Viagem feita a convite da Chevrolet


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.