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Avaliamos o Audi TTS Roadster
Avaliação

Avaliamos o Audi TTS Roadster

Audi TTS Roadster tem motor 2.0 turbo de 286 cavalos e preço de R$ 319.990

21 de set, 2016 · 5 minutos de leitura.

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 Avaliamos o Audi TTS Roadster
Audi TTS Roadster tem motor 2.0 turbo de 286 cavalos. Capota leva dez segundos para ser recolhida
É quase impossível falar de conversíveis sem pensar no clichê “cabelos ao vento”. No caso do Audi TTS Roadster, tabelado a R$ 319.990, mesmo com a velocidade inerente ao seu caráter esportivo, as madeixas não ficam sendo bagunçadas quando o teto é aberto.

A versão apimentada do modelo feito na Hungria se diferencia do TT Roadster por detalhes como a grade escura, as quatro saídas de escape com difusor no meio (no TT há duas), capa dos retrovisores prateada e as pinças de freio vermelhas.

De série, há quatro air bags, controles de velocidade de cruzeiro e estabilidade, faróis de LEDs, sensores de obstáculos na frente e atrás e câmera na traseira. Como opcional há um sistema de som por R$ 41.500.

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O interior com couro e alumínio em vários detalhes é de qualidade. Chama a atenção o painel de instrumentos virtual, uma tela de 12” que pode ser personalizada de acordo com o gosto do motorista.

Mesmo com os reforços estruturais, a versão conversível é apenas 85 quilos mais pesada que a Coupé. Seu teto de lona pode ser aberto ou fechado em 10 segundos, com o carro rodando a até 50 km/h e “rouba” 25 litros do porta-malas, que nesse caso fica com 280 litros.

O TTS Roadster é 1 centímetro mais baixo que a versão sem preparação, traz motor 2.0 turbo de 286 cv e 38,7 mkgf e tração nas quatro rodas. Há quatro modos de condução: econômico, confortável, dinâmico e automático. Por meio do sistema, dá para alterar as respostas do motor e da direção elétrica, além da firmeza da suspensão.


Assim, com o simples toque de um botão, o TTS Roadster pode ter seu comportamento convertido de um carro para uso diário a um agressivo cupê que só troca as marchas no limite da rotação, após um estampido que vem do escapamento.

O câmbio automatizado de seis marchas e duas embreagens faz passagens rápidas e de forma quase imperceptível. A direção é bem direta e responde com prontidão aos comandos. Nas curvas, o carro tende a sair de frente, mas a tração integral o mantém na trajetória.

A suspensão, mesmo no modo conforto, é barulhenta e pequenas imperfeições no solo levam ao final do curso. Há muito ruído com a capota erguida, “defeito” que some quando o teto é recolhido e um defletor atrás dos bancos isola a cabine.


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