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Beetle, o Fusca em sua melhor forma
Avaliação

Beetle, o Fusca em sua melhor forma

Käfer, na Alemanha, Vocho, no México, Maggiolino, na Itália, Beetle, nos EUA, Fusca, no Brasil. Entre as novidades da segunda geração, o Volkswagen poderá receber o emblema com o nome pelo qual é conhecido em cada um

26 de jul, 2011 · 6 minutos de leitura.

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 Beetle, o Fusca em sua melhor forma

TIÃO OLIVEIRA

Berlim – Käfer, na Alemanha, Vocho, no México, Maggiolino, na Itália, Beetle, nos EUA, Fusca, no Brasil. Entre as novidades da segunda geração, o Volkswagen poderá receber o emblema com o nome pelo qual é conhecido em cada um dos mercados em que será vendido. Aqui, o hatch chegará entre o fim de 2012 e o início de 2013 com motor 2.0 16V com injeção direta de gasolina e turbo, que gera 200 cv. Depois, terá opção 8 válvulas flexível.

O carrinho produzido em Puebla, no México, está maior, mais esperto, gostoso de guiar e equipado. Ganhou 15,2 centímetros no comprimento, 2,2 cm na distância entre os eixos e 8,4 cm na largura. Por outro lado, a altura foi reduzida em 1,2 cm. O resultado é que as linhas ficaram mais esguias e próximas às do Fusca original, criado no final dos anos 30.

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Com esse estica e puxa, o porta-malas também cresceu. Tem capacidade para 310 litros, ante os 209 litros do compartimento do modelo anterior.

Outras novidades na carroceria são os faróis, que podem ser bixenônio e ter LEDs, e as lanternas traseiras. As do modelo anterior, redondas, deram lugar à outras, espichadas.

Por dentro, o formato do porta luvas também remete ao carro da primeira geração. No painel não há mais o vasinho para flores, mas o acabamento ficou caprichado. Entre os novos recursos, há tela multifuncional de 6,5 polegadas sensível ao toque que comanda os sistemas de som e navegação.


Agora, o VW pode ter os mesmos dispositivos de entretenimento dos “irmãos” maiores Golf, Jetta e Passat. Na versão de topo, Sport, que marcará a volta do carrinho ao Brasil, o sistema de áudio, da marca Fender, tem entradas USB e SD, além de disco rígido com 30 Gb de capacidade de armazenamento de dados. Para outros mercados, como Europa e EUA, há ainda as opções Beetle, de entrada, e Design.

Entre os recursos do modelo estão o controle de tração e estabilidade, além de freios ABS. Há ainda airbags frontais, laterais e para as cabeças dos ocupantes dos bancos dianteiros.

Mecânica é o destaque do carrinho


Se parado o novo Fusca chama a atenção até nas ruas de Berlim, é rodando que ele revela as maiores virtudes. O destaque é o ótimo trem de força, que inclui motor 2.0 turbo e câmbio automatizado de seis marchas – o mesmo do Jetta Turbo, feito na mesma planta mexicana da Volks.

Com força de sobra para impulsionar os pouco mais de 1.300 quilos do carro, esse conjunto proporciona acelerações vigorosas. Ao pisar fundo no acelerador, o corpo é projetado para trás e o ponteiro do velocímetro sobe rapidamente. O estampido do motor nas passagens de marcha convida a acelerar.


Durante a avaliação, que incluiu trechos urbanos, estradas secundárias e rodovias sem limite de velocidade, foi possível chegar perto dos 200 km/h. Rodando acima dos 150 km/h surgiram os dois únicos pontos negativos do modelo: o ruído causado pelo vento ao passar pela carroceria e uma certa instabilidade quando o carro é atingido por ventos laterais.

Nenhum desses aspectos foi capaz de diminuir a ótima primeira impressão causada pelo carro. Resta saber como ficará seu preço no País, já que a versão anterior, bem mais simples e menos potente, era oferecida por cerca de R$ 65 mil.

*Viagem feita a convite da Volkswagen


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