Em meio à queda geral de ontem nas bolsas de valores europeias, um dos setores mais atingidos foi o da indústria automobilística, no qual a Fiat foi o destaque negativo. No índice de Frankfurt (Alemanha), as ações da fabricante italiana caíram 11,9%. Segundo agências de notícias internacionais, um dos fatores teria sido a perda da liderança no mercado brasileiro na primeira quinzena deste mês.
Na soma das vendas de automóveis e comerciais leves, a Volkswagen conquistou 22,19% de participação, com 31.032 unidades. A Fiat ficou 268 exemplares atrás, com 22%. Além disso, não se pode deixar de lado o temor generalizado de uma forte recessão nos países desenvolvidos, como a que estourou no final de 2008.
Quanto ao desempenho comercial no Brasil, a Fiat ainda está à frente no acumulado do ano, com 464.635 unidades, fatia de 22,49%. A Volks soma, respectivamente, 427.850 e 20,71%. O mercado brasileiro é fundamental para a marca italiana. No ano passado foram comercializados no País 761,4 mil veículos da Fiat, ante 625,6 mil na Itália.
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Essa importância deverá aumentar com a fábrica que a empresa irá construir em Goiana (PE). O investimento na unidade, que produzirá o sucessor do Mille, poderá chegar a R$ 4 bilhões. Outras nações emergentes estão na mira da companhia. Uma delas é a Rússia, que poderá ganhar uma fábrica da empresa nos próximos anos.
