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BYD Dolphin chega a 3.000 pedidos e estabelece recorde para elétricos
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BYD Dolphin chega a 3.000 pedidos e estabelece recorde para elétricos

Dolphin chegou ao mercado em 28 de junho e, de lá para cá, já é recordista em vendas entre elétricos; hatch custa R$ 149.800 e tem entregas a partir de agosto

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

28 de jul, 2023 · 5 minutos de leitura.

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ranking elétricos BYD Dolphin
BYD Dolphin registrou mais de 6 mil vendas em 2023
Crédito:Vagner Aquino/Estadão

Exatamente um mês depois de estrear, em 28 de junho, o BYD Dolphin continua a impressionar com seu desempenho nas vendas no Brasil. O hatch elétrico de entrada da marca chinesa já soma mais de 3.000 unidades vendidas desde o lançamento. Um marco para o mercado de carros elétricos no País. Até então, nenhum modelo a bateria chegou perto de emplacar tal número em apenas um mês de vendas.



Se não chega a ser um fenômeno – já que apenas a linha VW Polo já soma mais de 14 mil exemplares neste mês, de acordo com o site da Fenabrave – o Dolphin, no mínimo, revela uma demanda bem maior por veículos elétricos que o previsto no início da década no País.

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O crescimento é tão rápido que, na semana passada, durante o Festival Interlagos 2023, o pessoal da BYD afirmou, na coletiva de imprensa, ter vendido 2.500 exemplares do Dolphin. Ou seja, média de 500 unidades em apenas uma semana. Isso porque as entregas acontecem só a partir do mês que vem.

Um dos principais pontos para o sucesso do Dolphin é o preço. O modelo, mesmo com porte de Nissan Leaf (R$ 298.490), chegou mais barato que o Renault Kwid E-Tech (R$ 149.990). Assim, sai por R$ 149.800. Contudo, apesar do preço baixo, cabe ressaltar que o modelo trata-se de um carro elétrico, com origem chinesa e de uma marca ainda não tão difundida no País. Ou seja, trata-se de um veículo que, inegavelmente, vem quebrando o conservadorismo do brasileiro.

BYD Dolphin elétrico
Dolphin tem lanternas estilizadas e iluminadas por LEDs (Vagner Aquino/Jornal do Carro)

Como é o Dolphin?

Além de bom espaço interno (2,70 metros de entre-eixos), o Dolphin chegou ao Brasil causando boa impressão devido à vasta lista de equipamentos. Tem, por exemplo, câmera panorâmica de alta definição, entrada USB para quem senta no banco de trás e, como destaque, a tela central de 12,8″ com comando rotativo (fica na vertical ou na horizontal). O quadro de instrumentos tem tela digital de 5″.

Ademais, vem com controle de cruzeiro, assistente de partida em rampas, ar-condicionado automático e seis airbags. Por fim, iluminação full LEDs, rodas de liga leve com 17″, atualização remota e até videogame e karaokê.

BYD Dolphin elétrico
Tela central tem 12,8″ e comando rotativo (Vagner Aquino/Jornal do Carro)

Motorização

Feito sobre a base e-Platform 3.0 da BYD, o Dolphin tem motor elétrico dianteiro com potência equivalente a 95 cv. O torque é de 18,3 mkgf. Vai de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos e tem 150 km/h de velocidade máxima. A bateria (Blade) do hatch têm 44,9 kWh e, assim, gera autonomia de 291 km. Número, portanto, aferido pelo Inmetro.

BYD Dolphin elétrico
Modelo tem volante mulifuncional e controlador de velocidade (Vagner Aquino/Jornal do Carro)

Em relação ao porte, o Dolphin se assemelha ao Chevrolet Bolt, por exemplo. Tem 4,13 metros de comprimento, 1,77 m de largura e 1,57 m de altura. Respectivamente, o elétrico da GM tem 4,17, 1,77 m e 1,59 m. De acordo com a montadora, o porta-malas conta com 345 litros de capacidade.


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