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BYD prepara lançamento do seu hatch elétrico com preço de HB20 e Polo
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BYD prepara lançamento do seu hatch elétrico com preço de HB20 e Polo

BYD prepara lançamento do Seagull para 2024 no Brasil; hatch elétrico de entrada bateu recorde de vendas na China com mais de 34 mil unidades

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

13 de set, 2023 · 4 minutos de leitura.

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byd seagull
BYD Seagull chega ao Brasil até 2024
Crédito:Divulgação/BYD

Após a estreia arrebatadora do Dolphin com preço competitivo, a BYD prepara o lançamento do Seagull no Brasil. O hatch elétrico, que foi registrado no Instituto Nacional de Propriedade Veicular (INPI) em junho, pode chegar ao mercado até 2024. Seja como for, enquanto isso não acontece, o modelo continua fazendo muito sucesso na China. Por lá, o Seagull bateu um novo recorde de vendas e alcançou 34.841 emplacamentos apenas no mês de agosto.

No mercado chinês, o BYD Seagull tem três versões com preços entre 73.800 e 89.800 yuans. Ou seja, valores equivalentes a R$ 50.000 e R$ 60.000 na conversão direta e sem impostos. No Brasil, os valores só vão ser anunciados em 2024. No entanto, é possível que o hatch elétrico tenha preço inicial abaixo dos R$ 100.00, alcançando R$ 120.000 na versão mais completa.



BYD seagull
Divulgação

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Com essa faixa de preço, o modelo de entrada da BYD terá valor equivalente aos de compactos com motor flex. Como é o caso, por exemplo, do Hyundai HB20 e do Volkswagen Polo. Além disso, o hatch elétrico irá enfrentar concorrentes como JAC E-JS1, Renault Kwid E-Tech e Caoa Chery iCar. Por fim, o modelo pode ganhar produção nacional na fábrica de Camaçari, na Bahia.

Como é o BYD Seagull?

Com cinco portas e espaço para quatro adultos, o BYD Seagull conta com um desenho simples e chamativo. O destaque são os faróis estreitos, a barra de LEDs na traseira e o spoiler. Em relação às dimensões, o Seagull é menor que o Dolphin. Assim, mede 3,7 metros de comprimento, 1,71 m de largura e 1,54 de altura. Além disso, o entre-eixos é curto e tem 2,5 metros. No entanto, o tamanho do carro deixa evidente sua proposta urbana. E o conjunto elétrico reforça isso.

O hatch usa um motor elétrico de 55 kW de potência, o equivalente a 75 cv, número semelhante ao de um motor 1.0 flex a combustão. A autonomia varia conforme o pacote de baterias escolhido pelo proprietário na compra. Com uma bateria de 30 kW de capacidade, o modelo atinge até 305 km. Já com a bateria de 38 kW, a autonomia alcança 405 km. Já a velocidade máxima é de 130 km/h.


Divulgação/BYD

Por entro, o modelo compacto conta com um painel digital de 5″ e uma central multimídia de 12,5″, que reúne as principais funções do carro. Além disso, o Seagull também conta com outros equipamentos como, por exemplo, carregador de celular por indução.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”