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BYD Tan ganha atualização e autonomia da bateria chega a 730 km
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BYD Tan ganha atualização e autonomia da bateria chega a 730 km

Novidades no SUV Grande da BYD incluem um novo jogo de rodas e conectividade 5G para os ocupantes; os preços também baixaram no mercado local

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

05 de set, 2023 · 4 minutos de leitura.

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BYD Tan baixa de preço em todas as versões no mercado chinês
Crédito:BYD/Divulgação

A BYD revelou na China a reestilização do SUV elétrico Tan, primeiro modelo lançado pela marca chinesa no Brasil, em 2022. Pois a principal novidade é a atualização feita no pacote de baterias do utilitário, que agora consegue alcançar 730 km de autonomia com apenas uma carga completa.

Além disso, dentre as novidades, está também uma nova roda de 20 polegadas, bem como também conectividade 5G para os ocupantes. Entretanto, o modelo de sete lugares vendido no Brasil não deve sofrer atualizações, por enquanto. Na vinda para o Brasil, o modelo perdeu a letra “g” no nome por remeter a uma marca de sucos, por exemplo.



As diferenças para o modelo asiático não param por aí. No Brasil, o Tan oferece apenas uma configuração de motor em cada eixo, que entrega 517 cv e 69,3 mkgf de torque, com autonomia de 309 km. Em seu país de origem, o modelo dispõe de três versões diferentes, e por lá, todas baixaram de preço.

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BYD Tan tem versão com autonomia de 730 km, mas só na China

Baixa nos preços é bastante significativa (BYD/Divulgação)

A primeira delas, com autonomia de 600 km, custa US$ 34.300, o equivalente a R$ 170.299 em conversão direta, representa queda de 11,7% em relação ao modelo anterior. Na versão, o motor, único, tem 225 cv e 35,6 mkgf de torque. Um degrau acima está a versão com 635 km de alcance, com dois motores, e potência total de 510 cv, com 71,3 mkgf de torque. A combinação é vantajosa, já que um motor em cada eixo permite ao SUV fazer de 0 a 100 km/h em só 4,4 segundos.

Contudo, por essa versão, paga-se a quantia de US$ 41.100, o equivalente a R$ 204.386, pelo topo de linha do SUV. O valor, no entanto, é 12,5% menor que o preço antigo, por exemplo. Para quem tem interesse em longo alcance, o BYD Tan tem uma versão com autonomia de 730 km, mas com apenas um motor de 241 cv, e 35,6 mkgf de torque. Seu preço é de US$ 37 mil, representando R$ 183.562, valor 13,7% menor que o praticado em 2022.


É importante frisar, no entanto, que os valores de autonomia respeitam o ciclo chinês de avaliação, o NDEC, mais otimista que o registrado pelo WLTP, ciclo europeu. Em comparação a ambos, o padrão brasileiro PBVE é considerado pessimista, uma vez que diminui os valores de autonomia em pelo menos 30%. A queda nos preços é vista como interessante, uma vez que a própria BYD conseguiu “sacudir” os preços dos elétricos no mercado nacional, por exemplo.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.