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Cadeirinha de bebê pode ficar no banco da frente?
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Cadeirinha de bebê pode ficar no banco da frente?

Não. A única exceção é para picapes de cabine simples, que não tenham air bag ou que contenham a chave... leia mais

31 de mai, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 Cadeirinha de bebê pode ficar no banco da frente?

Não. A única exceção é para picapes de cabine simples, que não tenham air bag ou que contenham a chave para desacioná-lo. “Ainda assim, o banco onde será instalada a cadeirinha deve estar totalmente deslocado para trás”, explica Marcos Romano, engenheiro de segurança veicular do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil).

Ele explica que o air bag infla a uma velocidade de aproximadamente 320 km/h, o que pode ferir crianças em caso de acionamento. “Sem o desenvolvimento completo de um adulto, a criança pode não suportar até o deslocamento de mais de 550 milímetros do pescoço em relação ao corpo, efeito comum durante frenagens bruscas.”

Segundo a resolução 277/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), crianças de até 10 anos só podem ser transportadas no banco de trás. Mesmo nesse caso as com até sete anos e meio deverão estar no dispositivo de segurança (bebê conforto, cadeira ou assento de elevação) adequado ao peso e idade.

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A partir da terça-feira da semana que vem, di 9 de junho, o motorista que transportar crianças sem respeitar essas normas estará cometendo infração gravíssima e ficará sujeito à multa de R$ 191,54 mais sete pontos na carteira de habilitação.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.