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Câmbios: mais modernos para economizar
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Tecnologia

Câmbios: mais modernos para economizar

Para reduzir o consumo de combustíveis, montadoras estão investindo mais na caixa automática CVT

29 de jun, 2016 · 4 minutos de leitura.

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 Câmbios: mais modernos para economizar
Em nova geração, Honda Civic trocou o câmbio automático de cinco marchas pelo CVT

Automático ou automatizado? Conversor de torque, continuamente variável ou dupla embreagem? Boa parte dos motoristas talvez não faça ideia sobre os detalhes da transmissão que equipa seu carro, mas o câmbio tem participação fundamental não apenas no comportamento do veículo, mas também no gasto de combustível.

A transmissão é uma intermediária: recebe a força gerada pelo motor e a transfere para as rodas que tracionam o veículo. Embora faça seu trabalho em silêncio e nem sempre leve os créditos (as glórias costumam ficar com o propulsor), há uma tendência: em tempos de busca de maior economia de combustível e redução de poluentes, o câmbio automático continuamente variável (CVT) vem ganhando destaque, especialmente entre os carros de marcas japonesas.

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A Nissan acaba de equipar os compactos March e Versa com o sistema, que está também no Sentra. Além disso, o novo Honda Civic, a ser lançado em agosto, trará a tecnologia, que equipa o Fit e o City. Outro a trazer câmbio CVT é o Toyota Corolla.

De acordo com a gerente de marketing do produto da Nissan, Cristiane Sanches, o CVT é uma “tendência sem volta”. Agora, a marca adota o sistema desde o compacto March até o médio-grande Altima.

Segundo o gerente de powertrain da Honda, Marcelo Lopes, o câmbio continuamente variável tende a manter o motor na rotação ideal para a velocidade desejada pelo motorista, o que resulta em maior economia.


Membro da Comissão Técnica de Transmissões da SAE Brasil, o engenheiro Leandro Perestrelo diz que, enquanto as marcas japonesas têm investido no câmbio CVT, as europeias e norte-americanas optaram pelo automático convencional ou pelos sistemas automatizados de dupla embreagem.

No primeiro caso, há sistemas com até nove marchas (caso do Jeep Renegade). No segundo, a ênfase está na esportividade e na economia, caso de Porsche (PDK) e Audi (S tronic), entre outros.


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