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Carro de James Bond é leiloado em Londres
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Carro de James Bond é leiloado em Londres

Aston Martin DB5 guiado por Sean Connery em "007 contra Goldfinger" foi arrematado por colecionador norte-americano de carros antigos pelo equivalente a R$ 7 milhões. Carro está todo paramentado como no filme que estrelou, com os itens do...

28 de out, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 Carro de James Bond é leiloado em Londres

Um dos mais famosos carros do agente James Bond – o 007 -, um Aston Martin DB5 que foi guiado por Sean Connery no filme “Contra Goldfinger”, foi leiloado em Londres por 2,6 milhões de libras (equivalente a aproximadamente R$ 7 milhões). O carro está todo paramentado como no filme que estrelou, com assento ejetor, metralhadoras, placas ‘giratórias’ e outros artefatos de espionagem.

Aston Martin DB5 foi guiado por Sean Connery (Alastair Grant/AP)

O Aston Martin foi arrematado por Harry Yeaggy, norte-americano colecionador de carros antigos que mantém um pequeno museu privado em Ohio. Segundo Yeaggy, o fato de o Aston Martin nunca ter sido leiloado conferia ao carro grande apelo entre os colecionadores. Mesmo assim, esperava-se mais por ele: a estimativa era que o lance final atingisse 3,5 milhões de libras (R$ 9,4 milhões).

(Foto: Kirsty Wigglesworth)

Inicialmente, o criador de James Bond, o escritor Ian Fleming, havia planejado um Bentley como meio de transporte ideal para o agente britânico. Mas os produtores dos filmes trocaram seu carro por um Aston Martin, que à época competia com o Jaguar E-Type pelo lucrativo mercado de carros esporte nos EUA e na Inglaterra.

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(Foto: Kirsty Wigglesworth/AP)

O uso do Aston Martin projetou a fabricante inglesa mundialmente graças ao sucesso do filme, de 1964. Apesar da fama, os carros – feitos à mão – continuaram inacessíveis à maioria.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.