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Chevrolet Cobalt fica até 4 cv mais potente
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Chevrolet Cobalt fica até 4 cv mais potente

Nas versões equipadas com motor 1.8, que ganhou 3 cv, novo Chevrolet Cobalt parte de R$ 57.650

23 de jun, 2016 · 4 minutos de leitura.

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 Chevrolet Cobalt fica até 4 cv mais potente
Uma das fraquezas do sedã antigo, desenho da dianteira está mais bem-resolvido

A GM acaba de atualizar os motores da linha Cobalt. Embora os ajustes tenham sido pequenos, proporcionaram aumento de até 4 cv de potência (no caso do 1.4), que agora gera até 106 cv.

Para o 1.8 o ganho foi menor: de 108 cv para até 111 cv, segundo fontes do mercado. A empresa não confirmou, tampouco negou, as mudanças no sedã.

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Recentemente, a GM reposicionou a gama. A versão LT com motor 1.4 ficou direcionada à frotistas e vendas diretas, como taxistas.

A empresa havia reestlizado o modelo no fim do ano passado para deixá-lo com aspecto mais sofisticado. As principais mudanças foram feitas no visual, até então bastante criticado. Frente e traseira ganharam linhas novas e mais agradáveis aos olhos. À época, a marca também reorganizou as versões, eliminando as configurações básicas e aumentando os preços da tabela em cerca de R$ 5 mil.

Não houve qualquer mudança no conjunto mecânico. O motor 1.8, então de até 108 cv, pode ser acoplado, além do câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis.


Na cabine, a novidade é a segunda geração do sistema MyLink, que tem suporte às plataformas Android Auto e CarPlay, que espelha o conteúdo de alguns aplicativos de celular na tela do carro. Além disso, a versão de topo traz o sistema OnStar, que pode chamar serviços de emergência em caso de acidentes e tem até concierge para reserva de restaurantes e cinemas, entre outros serviços.

O acabamento e o visual interno foram mantidos. A versão de topo tem opção de revestimento de couro marrom, mas há predominância de plásticos rígidos, mesmo com as novas partes em preto brilhante.

Um dos pontos altos do modelo é o amplo espaço interno, graças ao entre-eixos de 2,62 metros, que abre bom vão para acomodar as pernas de quem viaja no banco traseiro.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.