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Chevrolet Equinox chega para substituir o Captiva
Lançamentos

Chevrolet Equinox chega para substituir o Captiva

Utilitário será vendido em versão única, Premier, com motor 2.0 turbo a gasolina de 262 cv e extensa lista de itens de conforto e segurança

Thiago Lasco

20 de out, 2017 · 6 minutos de leitura.

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Crédito: Chevrolet
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A Chevrolet está lançando o utilitário-esportivo Equinox, que havia sido mostrado em junho, durante o Salão de Buenos Aires. Substituto do Captiva, o novato parte de R$ 149.900 e fica posicionado entre o Tracker e o Trailblazer, completando a gama de SUVs da marca. Trata-se do primeiro modelo vendido no Brasil a ostentar o sobrenome Premier. O nome dado às versões mais sofisticadas da Chevrolet no mercado norte-americano.

Amostras do maior requinte estão espalhadas no interior. Bancos e painel são revestidos de couro perfurado com costuras duplas e faixas de metal acetinado contornam o console. O volante, instrumentos e saídas de ar e painéis de portas receberam materiais agradáveis ao toque. Para garantir o silêncio a bordo, há um sistema de cancelamento de ruído, típico da primeira classe de alguns aviões. Nele, microfones captam as ondas sonoras do motor e alto-falantes emitem ondas sonoras contrárias, neutralizando o barulho.

O entre-eixos de 2.725 mm permite transportar cinco pessoas com bom conforto. O porta-malas tem capacidade de 468 litros (ampliável para 1.627 litros com o rebatimento do banco traseiro), além de um porta-objetos subterrâneo de 79 litros.

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Outro destaque do modelo é o bom conteúdo tecnológico. Há frenagem automática de emergência (que, ao detectar a iminência de uma colisão frontal sem a reação do motorista, aciona os freios automaticamente). Há também alerta de ponto cego com sensor de aproximação repentina, assistente de permanência na faixa (que opera entre 60 e 180 km/h), alerta de esquecimento de pessoas ou objetos no banco traseiro (para evitar o risco de trancar o veículo com crianças dentro dele). Os faróis são de LEDs com facho alto inteligente. Assistente de partida em rampa, controle de velocidade em declive e câmera de ré com alerta de tráfego cruzado traseiro também são de série. Seis air bags, controles de tração e estabilidade e sistema OnStar, com concierge completam o pacote.

A central multimídia MyLink tem tela de 8″ com GPS e comporta os sistemas Apple CarPlay e Android Auto. O console central tem um compartimento em que smartphones podem ser recarregados sem fios.


Os itens de conforto incluem, ainda, ar-condicionado de dupla zona com saídas de ar para o banco traseiro. A chave é do tipo presencial e pode dar a partida no motor remotamente. O recurso permite que o ar-condicionado seja ligado antes dos ocupantes entrarem no carro, por exemplo. Retrovisores externos tem acionamento elétrico e aquecimento, e os faróis e limpadores de para-brisa automáticos também são de série. A tampa do porta-malas pode ser aberta com movimento sob o para-choque traseiro.

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Sob o capô, está um motor 2.0 turbo a gasolina com injeção direta de combustível. Ele equipa a versão de entrada do Camaro, vendida nos Estados Unidos. O 2.0 gera 262 cv de potência e está associado a um câmbio automático sequencial de nove marchas.

O torque é de 37 mkgf, dos quais 90% estão disponíveis entre 2 mil rpm e 5.600 rpm. Isso possibilita ao Equinox acelerar de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, além de fazer retomadas de 80 a 120 km/h em 5,5 segundos, de acordo com informações da Chevrolet. A velocidade máxima é de 210 km/h, limitada eletronicamente.

A tração é integral permanente, mas pode ser desabilitado pelo motorista mesmo com o carro em movimento, passando a tração a ser dianteira. No entanto, se o sistema identificar uma situação de risco, um alerta no painel aconselha o condutor a reativar a tração integral.


As vendas do Equinox começam ainda neste mês, em cinco cores: vermelha, preta, branca, prata e cinza.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”