Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro

Chevrolet S10 2025 ganha potência e tecnologias inéditas; veja preço e impressões

Picape média da Chevrolet agrada pelo desempenho do motor turbodiesel e silêncio ao rodar; nova S10 2025 se moderniza sem trocar de geração

Por Rodrigo Tavares 15 de mai, 2024 · 8m de leitura.

Velha conhecida do mercado das picapes médias, a Chevrolet S10 chega ao seu 29° ano de produção com modificações importantes e visual renovado. A convite da General Motors, o Jornal do Carro foi até Pirenópolis (GO) para dirigir a nova versão da caminhonete, em suas diferentes opções. 

Apresentada ao público na feira agro ExpoLondrina, no Paraná, as versões Z71 e High Country mostraram visual remodelado. A primeira aposta na esportividade, enquanto a segunda tem proposta mais luxuosa. Além disso, agora chega a LTZ, intermediária, e a WT (Work Truck), nova versão básica, que substitui LS e LT de uma só vez.

Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro
Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro

Mas antes de detalhar as opções, há mudanças também na mecânica. O motor 2.8 Turbodiesel Duramax desenvolve agora 207 cv d potência e 52 mkgf de torque máximo, disponível entre 1.600 rpm e 2.400 rpm. Assim, o 0 a 100 km/h leva 9,4 segundos e a resposta ao pedal do acelerador está mais esperta, conferindo agilidade à picape. O câmbio automático de 8 marchas, emprestado da irmã norte-americana Colorado, contribui para o bom desempenho, com trocas rápidas e suaves. As opções mais baratas da WT usam a caixa manual de seis marchas.

O motor recebeu um sistema de gerenciamento com inteligência artificial, que deixou o conjunto mais econômico e menos poluente. Isso se traduz em até 13% de economia, junto de outras 30 modificações feitas somente no conjunto mecânico. O consumo, conforme a GM, é de 11,4 km/l na estrada e de 9,5 km/l na cidade, com a transmissão automática.

Chevrolet S10 2025 ficou mais silenciosa e agradável de guiar

Da esquerda para a direita: Z71, High Country e WT (Rodrigo Tavares/Jornal do Carro)

Mesmo menos potente que a concorrência, o modelo agrada na dirigibilidade e tem condução “espirituosa”. A opção média da GM também faz bonito no silêncio ao rodar. Em um trechos de asfalto e de terra, não há aquele ruído característico de motor a diesel na cabine, o que torna a condução tranquila, com vibração pouco perceptível. Além disso, não maltrata o condutor e passageiro em terrenos muito ruins.

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Telas digitais no painel e multimídia parecem “se completar” (Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro)

Desde a versão básica WT, a S10 agora tem um painel digital de 8 polegadas, bem como a central multimídia MyLink de 11 polegadas, ambos já vistos no monovolume Spin. Assim como o outro produto da Chevrolet, a picape sofreu um extenso retrabalho visual, bem como mecanicamente e no consumo, mas não se trata de uma nova geração. 


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Z71 tem rodas e grade em preto, contrastando com detalhes em vermelho no interior (Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro)

Agora, a versão Work Truck engloba as versões básicas da S10, que vão desde a cabine simples sem caçamba e câmbio manual, até a cabine dupla com câmbio automático, que deve receber a maioria dos pedidos nessa opção, ao preço de R$ 268.060. Acima dela está a Z71, com visual mais esportivo, cintos de segurança vermelhos e detalhes escurecidos, e voltada a um público mais jovem. Seu preço sugerido é de R$ 281.900.

Versão LTZ deve responder por maioria das vendas da picape

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LTZ pega leve nos cromados e tem visual mais discreto (Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro)

A LTZ, intermediária, deve responder pela maioria das vendas da picape, e apresenta um visual mais discreto, com menos cromados em relação à de topo de linha, High Country. Na cabine, materiais macios ai toque e bancos com diferentes densidades tornam o habitáculo fácil de conviver. Entretanto, quem viaja atrás sofre com o assoalho alto e a falta de saídas de ar-condicionado, bem-vindas para quem senta tão próximo à janela traseira.

Assim, a nova Chevrolet S10 LTZ custa R$ 292.900, enquanto a High Country tem preço de R$ 302.900. Pelo alto valor, os sistemas ADAS chegam agora à picape, com recursos como alerta de colisão com frenagem de emergência e alerta de saída de faixa.

Desde a versão WT, a picape oferece 6 airbags, faróis de neblina de LEDs, partida por botão, alerta de pressão de pneus, trava elétrica da caçamba, sensor crepuscular, painel digital e mais. Além disso, é possível customizar a S10 com mais de 100 acessórios, bem como com dois pacotes, chamados Brutal e Invencível, pelos preços de R$ 11.900 e R$ 12.900.


Conclusão

Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro
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Por fim, é seguro dizer que a S10 atingiu seu ápice, feitos em cima de uma picape cuja geração tem mais de uma década nas costas. Mais silenciosa, macia, potente e boa de dirigir, pode tentar incomodar a concorrência, ainda que não seja a mais forte no desempenho. Dessa forma, tem tudo para recuperar o fôlego na briga entre as picapes médias mais vendidas do País, sobretudo diante da rival Toyota Hilux, que uns anos atrás lhe tirou a liderança.

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