Detroit, EUA – A Chrysler está estudando a produção de dois modelos no Brasil. Um deles é a nova geração do Jeep Cherokee, que chega ao Brasil, importado, em meados deste ano – a previsão é junho.
O outro é um utilitário de menor porte, igualmente da Jeep – uma das marcas do Grupo Chrysler -, ainda em fase de desenvolvimento. “Seria um produto adequado ao País”, disse o diretor geral da Chrysler, Luiz Tambor.
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Recentemente, a Fiat anunciou que assumiu o total controle das ações da Chrysler. A aquisição vai se refletir na operação das duas marcas no Brasil – hoje a americana é apenas importadora, enquanto a outra é fabricante.
Segundo estudos da Chrysler, o mais vantajoso no momento seria a marca americana passar a atuar no Brasil como uma empresa do Grupo Fiat – o que não ocorre hoje. Desta forma, poderia usar a cota de importação de modelos sem IPI extra a que tem direito a italiana, maior vendedora de carros do País.
Atualmente, a Fiat oferece Brasil, na linha de importados, apenas carros trazidos do México. A cota estipulada para ar importações deste país é diferente da determinada por meio do regime Inovar-Auto, que determina IPI maior para veículos estrangeiros que não atendam seus requisitos, com exceção de mexicanos e modelos feitos no Mercosul.
Para a Chrysler, seria bom negócio, já que importa modelos de EUA e Canadá – além do México.
Por outro lado, a marca investe pesado na ideia de ter produção local – algo que poderia ser viabilizado com a fábrica da Fiat em Goiana (PE), a ser inaugurada entre o fim deste ano e o início do próximo.
Por causa das regras do Inovar-Auto, ao menos quatro marcas que atuam como importadoras terão produção local: Audi, BMW, Land Rover e Mercedes-Benz;
A decisão da Chrysler sobre sua forma de atuação no Brasil não sairá antes de 2015.
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