A Citroën revelou nesta quinta-feira (27), em evento global, o novo C3 Aircross. Na apresentação, que ocorreu de forma simultânea no Brasil e na Índia, a marca divulgou alguns pontos do modelo, que chega às lojas ainda neste ano. Entre os destaques, está a versão com sete lugares. Porém, os executivos dizem que não querem disputar compradores com com o Chevrolet Spin, único compacto com sete assentos no País. Assim, eles defendem que a novidade é um SUV e, portanto, vai brigar com Chevrolet Tracker, Renault Duster e companhia.
O segundo produto do Projeto C-Cubed para o mercado brasileiro (o primeiro foi o C3, de 2022), será produzido na planta de Porto Real (RJ). O preço, por enquanto, não foi divulgado. Mas o time de executivos promete que este “será um modelo bastante competitivo”.
Seja como for, os dois compartilham a plataforma CMP. Porém, o novo modelo mede 4,32 metros de comprimento. Portanto, é 34 maior que o hatch. Conforme adiantou o Jornal do Carro, o modelo tem porte similar ao de SUVs compactos. É, por exemplo, 3 centímetros maior que o Hyundai Creta e o Nissan Kicks. A largura é de 1,80 m e a distância entre os eixos é de 2,67 m. Além disso, o porta-malas tem 489 litros sem a terceira fila de bancos. A Citroën não divulgou a capacidade caso os sete bancos estejam sendo usados.
Desenho alinhado com o do Citroën C3
Juntamente com o C3, a Citroën quer aumentar suas vendas no Brasil com a chegada o C3 Aircross. Para isso, aposta no desenho que remete ao do hatch C3. O conjunto óptico é praticamente igual. Mas o para-choque dianteiro é maior. As rodas têm desenho exclusivo. Nas laterais, destaque para os para-lamas alargados com arcos pretos em torno das caixas de roda. Já na parte de trás, as lanternas têm formato quadrado, como no irmão menor. Todavia, o estilo é mais arrojado.
Além disso, na cabine o C3 Aircross compartilha diversos componentes com o C3. Tem painel em dois tons. Da mesma forma, há quadro de instrumentos digital de 7 polegadas, central multimídia com tela de 10 polegadas sensível ao toque e espelhamento sem fio de smartphones. Bem como cinco portas USB. Outros destaques são controles eletrônicos de tração e estabilidade. Assim como ar-condicionado com sistema de ventilação no teto.
Motores ainda são incógnita
A gama de motores não teve detalhes revelados. Porém, sabemos que serão duas versões. Ou seja, o 1.6 EC5, com tecnologia flexível, potência de até 120 cv e torque de 15,7 mkgf. Por sua vez, o câmbio poderá ser manual de cinco marchas ou automático de seis.
Por sua vez, nas versões mais caras o C3 Aircross virá com o 1.0 Turbo Flex T200, que equipa alguns carros da Fiat, como o Pulse, por exemplo. Afinal, as duas marcas fazem parte do Grupo Stellantis. Esse quatro-cilindros gera até 130 cv e 20,4 mkgf – câmbio será o automático do tipo CVT, que simula sete marchas. Cabe salientar que o C3 Aircross está pronto para eletrificação. Porém, “a Citroën só trará (essa versão) quando fizer sentido”, diz Laurent Barria, diretor global de marketing da Citroën.