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Novo compacto híbrido flex da Toyota; veja tudo que sabemos
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Novo compacto híbrido flex da Toyota; veja tudo que sabemos

Toyota confirma produção de novo modelo híbrido flex, que deverá ser o Yaris Cross; SUV pode compartilhar sistema com o Corolla

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

27 de abr, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Toyota
Toyota Yaris Cross
Crédito:Toyota/Divulgação

No começo de 2020, a Toyota mostrou o Yaris Cross, uma aposta de SUV baseado no Yaris europeu. Este é diferente do modelo brasileiro, feito em Sorocaba, no interior de São Paulo. O fato é que, agora, o esse carro pode ser a próxima aposta da marca no Brasil. Assim, chegaria em 2024 para concorrer com utilitários compactos, do porte de Chevrolet Tracker e companhia.

Por ora, a Toyota não bateu o martelo. Entretanto, em meados de abril a empresa aderiu ao ProVeículo Verde. Ou seja, um programa do governo paulista que incentiva o desenvolvimento de veículos menos poluentes com a liberação de créditos acumulados de ICMS. Dessa forma, a marca anunciou a produção de “um novo veículo compacto híbrido flex”. A meta é investir R$ 1,63 bilhão na planta de Sorocaba (SP).

Toyota
Toyota/Divulgação

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Há ainda a promessa de atualização de um modelo já existente. Vulgo, o Corolla Cross, que em breve precisará receber a atualização de meia-vida.

Voltando ao modelo inédito, o Jornal do Carro busca sanar as principais dúvidas. Afinal, como é o modelo? Qual será esse motor? Quanto custará no mercado nacional? Procurada, a Toyota não revela informações sobre projetos futuros. Entretanto, dá para adiantar alguns detalhes.



Mecânica e alguns números

O primeiro deles é que a motorização híbrida-flex, bem como nos irmãos Corolla e Corolla Cross, une propulsor a combustão e outro elétrico. A bateria, no entanto, é autocarregável. Ou seja, não precisa de tomada. Portanto, não se trata de um híbrido plug-in, afinal, a Toyota prefere avançar na eletrificação aos poucos e já entendeu que o brasileiro ainda não tem por hábito gastar tempo com recarrega de carro. Esse motor, montado na planta de motores em Porto Feliz (SP), contudo, não se sabe se será o mesmo 1.8 dos irmãos.


Na Europa, o SUV oferece motor 1.5 aspirado de três cilindros (a gasolina) que trabalha em conjunto com outro motor elétrico. A potência combinada é de 116 cv (aqui, por ser flex, terá mais desempenho). Tração integral e câmbio automático CVT completam a mecânica, que faz 30,8 km/l de consumo médio. Ainda falando em mecânica, o SUV compacto usa a base plataforma DNGA – uma versão “encurtada” da TNGA do Corolla Cross.

Pela ficha técnica, o Yaris Cross tem 4,19 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,59 m de altura e entre-eixos de 2,56 m.

Toyota
Toyota/Divulgação

Sobre a estética, ainda é cedo para falar. Todavia, o mais provável é que venha nos moldes do Yaris Cross. Na Itália, por exemplo, onde parte de 24.300 euros (pouco mais de R$ 135 mil), o jipinho urbano vem com luzes iluminadas por LEDs, rodas de 17″ ou 18″ e teto solar panorâmico. Na lista de equipamentos, por fim, destaque para itens como carregador wireless para smartphone e ar-condicionado automático bi-zone. Cabe aguardar para que mais detalhes venham à tona.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.