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Comparativo: Peugeot 508 vence Volkswagen Passat
Avaliação

Comparativo: Peugeot 508 vence Volkswagen Passat

Por apenas um ponto a vitória ficou com o novato, que é mais bem acabado, equipado (oferece a mais equipamentos como faróis bixenônio, sistema de som com navegador GPS) e confortável. O Passat responde com mecânica refinada e desempenho superior

05 de set, 2012 · 7 minutos de leitura.

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 Comparativo: Peugeot 508 vence Volkswagen Passat

Fotos: Sergio Castro/AE

Luís Felipe Figueiredo

Modelo mais luxuoso da linha Peugeot, o 508 chegou ao País para dar mais “brilho” à imagem da marca e disputar o restrito mercado de sedãs grandes com rivais como os sul-coreanos Hyundai Azera e Kia Cadenza e o alemão Volkswagen Passat. Com tabela de R$ 119.900, o francês equipado com motor quatro-cilindros 1.6 turbo a gasolina de 165 cv enfrenta o Passat, que tem preço sugerido de R$ 112.677 e traz o quatro-cilindros 2.0 turbo, também a gasolina, de 211 cv.

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E por apenas um ponto a vitória ficou com o novato, que é mais bem acabado, equipado e confortável. O Passat responde com mecânica refinada e desempenho superior.

A desvantagem inicial na tabela acaba quando são comparadas as listas de itens de série dos dois sedãs. O Peugeot oferece a mais equipamentos como faróis bixenônio, sistema de som com navegador GPS, em tela maior e mais bem localizada, além de bancos com todos os ajustes elétricos. No Volks, há só para o encosto e ao receber todos os itens do rival, seu preço vai a R$ 129.963.


Embora acelerar forte não seja exatamente o objetivo de quem compra carros como esses, eles têm motores que podem divertir um motorista mais empolgado. Nesse quesito a vantagem é do VW, cujo propulsor é mais potente e fornece uma boa dose de testosterona e ânimo para o alemão de linhas sisudas.


Quem julga carro pela cilindrada pode se incomodar ao saber que o Peugeot é 1.6. Mas isso é um equívoco, pois o motor desenvolvido em parceria com a BMW surpreende pelo que faz. Entrega seu torque máximo (de bons 24,5 mkgf) a apenas 1.400 rpm, tem funcionamento suave e está bem adequado ao três-volumes.

Já a transmissão do Passat é melhor por ser automatizada e ter duas embreagens. Ele supera a muito boa caixa automática do 508 por fazer as trocas mais rapidamente, com maior suavidade e dar mais autonomia ao motorista quando no modo manual/sequencial.


Em movimento, o 508 mostra rodar macio e bastante confortável para viagens longas, seja no banco do motorista ou como passageiro. Sobre piso irregular, sua suspensão é um pouco mais sensível que a do concorrente.

A do Passat, igualmente independente nas quatro rodas, é tão bem acertada que se torna anestesiada, isolando o motorista e os ocupantes do “mundo lá fora” e as irregularidades do piso.

Assim como o desenho, mais moderno e com personalidade mais forte que o do Passat, um dos destaques do 508 é seu acabamento. Muito bem cuidado, tem materiais refinados. O do Volkswagen é bom, mas não transmite a mesma sensação de sofisticação do Peugeot.


O francês também recebe melhor os passageiros no banco de trás. Além do maior espaço para pernas, há saída do ar-condicionado e controles independentes de temperatura.

Seu túnel central no assoalho também incomoda menos por ser mais baixo que o do rival. Há ainda cortinas nos vidros laterais e no vigia. No alemão, além de o túnel central ser muito alto, o assento no banco de trás é bem baixo.

O Peugeot tem um sistema que “mede” o tamanho de vagas (a imagem é exibida na tela de 7” no painel), mas não estaciona o carro, como o oferecido no VW Passat (opcional a R$ 4.057).


O Volkswagen, aliás, pode ter mais equipamentos extras. Entre eles há controlador de cruzeiro adaptativo (R$ 5.451), que inclui o freio de emergência para cidade, e sistema de aquecimento e resfriamento para os bancos dianteiros (R$ 14.646).

Nas apólices de seguro, as cotações mais altas foram para o Peugeot. Quanto aos custos de manutenção, como o 508 acaba de ser lançado as autorizadas consultadas ainda não tinham preços de suas peças. Portanto, o quesito não foi considerado.


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