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Compass supera Renegade em vendas
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Compass supera Renegade em vendas

Em seu terceiro mês de mercado, novo Jeep foi o segundo SUV mais vendido do Brasil

06 de fev, 2017 · 3 minutos de leitura.

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 Compass supera Renegade em vendas
Novato teve 3.093 emplacamentos no mês passado

Desde novembro, seu primeiro mês de vendas, o Jeep Compass está surpreendendo. Já na estreia, tornou-se o mais vendido de seu segmento, o de utilitários-esportivos (SUVs) médios. Com apenas dois meses de mercado (novembro e dezembro), conseguiu uma vaga entre os dez mais emplacados de toda a categoria – incluindo os compactos.

Agora, no terceiro mês de mercado, o Compass obteve mais um feito: é o segundo SUV mais vendido do País. À frente dele, está apenas o Honda HR-V. Com isso, ele ultrapassou seu “irmão”, o Renegade.

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A façanha é importante por causa da tabela de preços. O Compass parte de R$ 101.990, enquanto o Renegade tem tabela inicial de R$ 72.990 e o HR-V, de R$ 79.900. Isso porque são do segmento de compactos, enquanto o novato é médio.

Há outros modelos compactos, com faixas de preço semelhantes (ou inferiores) às de HR-V e Renegade, que ficaram para trás. Entre eles estão o Kicks, o Tracker, o Creta e o 2008.

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automores, o Compass teve 3.093 emplacamentos em janeiro, ante os 3.268 do HR-V e os 2.731 do Renegade (veja ranking completo abaixo).


Considerando apenas o segmento de SUVs médios, o segundo colocado em vendas foi o Hyundai ix35, com 644 emplacamentos. No “top 10” apareceu também o Toyota SW4. Porém, ele não é médio, é grande e derivado de picape. Por isso, não compete diretamente com o Compass – até porque tem faixa de preço mais alta.

GALERIA: OS SUVS MAIS VENDIDOS EM JANEIRO DE 2017


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”