BELISA FRANGIONE
Quebrar a rotina é um dos principais objetivos de quem se aventura por estradas em longas viagens de carro ou moto. Alguns aliam o gosto pela aventura com o lado profissional. É o caso do fotógrafo Haroldo Nogueira, que saiu de São Paulo no dia 8 de agosto a bordo de um Volvo XC60 rumo a São Luís (MA), para cobrir o Rally dos Sertões – que terminou no dia 28.
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Após a competição, ele estendeu a viagem pelo Nordeste. Reuniu a profissão com o gosto pela aventura, pois quer juntar as imagens clicadas no livro Caminhos do Brasil. “Não é uma expedição, mas uma viagem em busca de personagens e fotos diferenciadas de um país de contrastes, como é o Brasil”, explica.
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Quem também se aventurou no Rally dos Sertões foi o repórter fotográfico Idário Café. Com uma motocicleta Honda Transalp XV 700, ele percorreu, em dez dias, 5.823 quilômetros de São Luís, no Maranhão, a Fortaleza, no Ceará para retratar a competição.
“Cubro o rali há 15 anos e esta é a terceira vez que vou de moto. É sempre uma experiência inesquecível, desde que seja planejada e que se esteja preparado fisicamente”, diz.
Para a diretora do departamento de psicologia da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Raquel Almqvist, a vontade de viver aventuras faz parte da personalidade de algumas pessoas. Mas ela recomenda que se esteja preparado para todas as adversidades.
“Programe a viagem pensando no que vai levar, por quais lugares passará e até como se prevenir de falhas mecânicas. Tenha pontos de referência, leve aparelhos de navegação e saiba lidar com novidades”, diz.
DA AUSTRÁLIA À RÚSSIA
Percorrer 23 mil quilômetros a bordo de um Volkswagen Touareg. Esse é o objetivo da equipe do piloto alemão Rainer Zietlow, composta por três pessoas.
Eles partiram de Melbourne, na Austrália, no dia 27 de julho, rumo a São Petersburgo, na Rússia. No caminho, já ocorreram alguns percalços.
No segundo dia de viagem, o radiador teve problemas. No quarto, a bateria enguiçou. Mas nada abalou a equipe. “Foi só conectar os fios que tudo funcionou novamente”, disse Zietlow.