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Costa Rica enfrenta problemas de mobilidade urbana
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Costa Rica enfrenta problemas de mobilidade urbana

País teve crescimento rápido na frota circulante e luta para criar alternativas contra trânsito travado na capital

Redação

22 de jun, 2018 · 3 minutos de leitura.

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costa rica
Trânsito na Costa Rica é travado e depende de obras de mobilidade
Crédito:Foto: Juan Carlos Ulate/Reuters
costa rica

A pequena Costa Rica vive um “boom” na quantidade de carros circulando no país. A frota costarriquenha cresceu mais de 60% nas últimas três décadas e causa transtornos nas principais cidades do país. A escassez de transporte público piora o problema, principalmente na capital San Jose.

O segundo maior país da América Central passa por um período de grande transformações viárias, com obras de grande porte sendo tocadas pelos governos locais. No entanto, ainda deverão demorar para ficarem prontas, o que atrapalha o ir e vir dos carros.

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Notícias sobre grandes congestionamentos nas zonas urbanas são frequentes. As vias entram em colapso e o transito “trava” completamente. Enquanto as novas alternativas para desafogar o tráfego em San Jose e nas cidades vizinhas não ficarem prontas, os problemas de mobilidade continuarão frequentes.

A Uber começou a operar recentemente e enfrenta protestos dos motoristas de taxi de lá. Tal qual os que ocorreram frequentemente no Brasil.

Oferta confusa

A oferta de modelos no país é curiosamente farta. Há modelos tanto de origem americana quanto europeia, e até carros conhecidos dos brasileiros. Toyota, Hyundai e Honda dominam o mercado costarriquenho, e o Hyundai Accent foi o carro mais vendido no país em 2017.


Assim como no Brasil, o Yaris, que é o mesmo recém lançado por aqui, é o Toyota preferido por lá, seguido do Corolla.

No entanto, marcas como a Volkswagen têm a linha bem enxuta na Costa Rica. Atualmente, a alemã oferece apenas o CrossFox, importado do Brasil e o Golf GTI como “compactos”. Também vende Passat (na versão americana) e Tiguan Allspace, além da picape Amarok.

A Honda, por exemplo, tem uma linha completa à venda na Costa Rica. A gama mistura modelos como Civic Coupé e hatch, City, HR-V e até a picape Ridgeline, trazida dos Estados Unidos junto com a minivan Odissey.


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.