Você está lendo...
Crítica: ‘Velozes 7’ é um exagero divertido
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Crítica: ‘Velozes 7’ é um exagero divertido

Filme capricha nas cenas de ação e alguns carros, como o Lykan, têm papel fundamental na trama

31 de mar, 2015 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

 Crítica: 'Velozes 7' é um exagero divertido

Após passar por um período turbulento e quase ser cancelado devido a morte do ator Paul Walker em dia 30 de novembro de 2013, Velozes e Furiosos 7 chega aos cinemas do Brasil na próxima quinta recheado de adrenalina e carros dos sonhos, seguindo uma fórmula de ação que vem desde o quarto filme. O primeiro e o terceiro são mais focados na cultura automotiva e o segundo é um erro cinematográfico do início ao fim e só se salva pela beleza de Eva Mendes, para os meninos, e de Paul Walker e Tyrese Gibson para as meninas.

O grande mérito do diretor James Wan, um especialista em filmes de terror, como o sucesso da boneca sinistra Anabelle, é amarrar algumas pontas soltas deixadas por todos os filmes anteriores e fechar a história. A Universal já anunciou que mais três filmes serão feitos, com o claro objetivo de renda. Mas somente pela parte cinematográfica não seria preciso, o fim de VF7 fecha com chave de ouro toda a trama, ainda mais pela bela e simbólica homenagem feita ao Brian O’Conner de Paul Walker.

Publicidade


Aliás, um outro elogio vai para as inserções digitais do rosto de Walker nas cenas que ele não conseguiu gravar. Dá para perceber as vozes diferentes dos irmãos de Walker, Cody e Caleb, que fizeram algumas cenas, mas isso em nada prejudica a história. Paul Walker está ali na tela o tempo todo, com o seu papel de destaque de sempre, e isso é muito legal.

Outros três atores roubam a cena durante do filme. O primeiro deles é o Lykan HyperSport, fabricado pela W Motors, que é o primeiro superesportivo do Oriente Médio. Ele participa intensamente de uma parte (com cara de merchandising) em Abu Dhabi que é certamente a inserção mais exagerada do filme. Assim como os US$ 3,4 milhões cobrados pelo Lykan e os 751 cv do motor 3.7 biturbo que ele ostenta. São arranha-céus, acrofobia e muitos tiros que lembram bastante “Missão Impossível – Protocolo Fantasma”, só que com carros no alto do prédio.

O segundo é o já famoso Dodge Charger 1970 com um blower da BDS no capô, que surge na parte final do longa já em uma cena decisiva e rasgando o asfalto, como deve ser a aparição de um “muscle” desses. Por último, o prêmio de melhor ator coadjuvante vai para um Porsche 356 Speedster, que aparece pouco, mas com a pompa que um carro desse merece. A coincidência triste é que foi em um Porsche, o Carrera GT, que Paul Walker também perdeu a vida.


Os atores de carne e osso também têm lá seus destaques. Vin Diesel, Jason Statham e Dwayne Johnson fazem suas aparições canastronas e eficientes de sempre. Michelle Rodriguez encanta com uma desenvoltura mais delicada do que está acostumada. E Nathalie Emmanuel estreia em um “blockbuster” fazendo uma heroína inteligente e desejada, papel que geralmente não é dado a uma negra em um filme de Hollywood. Ótima escolha.

Duas outras presenças chamam muita atenção no filme, não pelo tamanho de seus papeis, mas pela importância histórica que possuem nos filmes de ação. Uma é do grande Kurt Russell, astro de clássicos imperdíveis na década de 80 como “Fuga de Nova York”, “Os Aventureiros do Bairro Proibido” e “Tango & Cash”. A outra é de Tony Jaa, tailandês que ficou famoso na série de filmes “Ong-Bak” e que foi o coreógrafo das ótimas cenas de luta do filme, o melhor da série até agora.

Confira o trailer:


Deixe sua opinião