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Cruze ganha motor 1.4 turbo flexível
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Cruze ganha motor 1.4 turbo flexível

Quatro-cilindros da Chevrolet tem injeção direta de combustível e gera até 150 cv

11 de jun, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Cruze ganha motor 1.4 turbo flexível

A GM já produz no Brasil o Chevrolet Cruze com motor Ecotec 1.4 turbo flexível de até 150 cv. ¬ A novidade será oferecida na versão LT, de entrada na linha – é provável que, inicialmente, apenas para a configuração hatch.

O modelo médio foi reestilizado no fim do ano passado – havia a expectativa de que trouxesse atualizações visuais e mecânicas. Mas o Cruze recebeu apenas retoques na carroceria, principalmente na dianteira.

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O motor Ecotec 1.4 ainda não estava disponível na América Latina. Seu lançamento na linha Cruze ocorreu durante a apresentação da nova geração do modelo para o mercado chinês, há um ano, no Salão de Xangai. Lá o 1.4 pode estar acoplado ao câmbio manual de seis marchas, como o oferecido no Brasil, ou ao novo automatizado de dupla embreagem e sete velocidades.

Por ora, esse propulsor está sendo importado. A partir do início de 2017, passará a ser feito em Rosário, na Argentina, como resultado de parte do investimento de US$ 270 milhões (pouco mais de R$ 800 milhões) anunciado pela GM no ano passado. Quando a planta estiver com capacidade total, serão produzidas 90 mil unidades por ano (cerca de 10% serão exportadas).

Há pouco mais de um mês, a próxima geração do Cruze foi flagrada nos EUA sem camuflagem. Sua estreia no Brasil é esperada para o fim do ano que vem.


Um porta-voz da filial brasileira da GM afirmou que não iria comentar o assunto.

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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.