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Dacia mostra nova geração do Duster antes de Frankfurt
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Dacia mostra nova geração do Duster antes de Frankfurt

Segunda geração do Dacia Duster não traz grande evolução de design em relação a atual

Redação

30 de ago, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Renault Duster 2018
Crédito:CRÉDITO: DACIA

A Dacia, subsidiária romena da Renault, apresentou as primeiras imagens da nova geração do Duster. O SUV compacto que no Brasil é vendido como Renault, será uma das atrações da marca durante o Salão de Frankfurt, daqui a duas semanas.

Segundo a Dacia, essa nova geração do Duster teve como uma das principais evoluções avançar o para-brisa em 10 cm, além de deixá-lo mais inclinado, o que aumentou o espaço na cabine – que já era bom – ainda que a companhia não tenha divulgado os números e nem imagens do interior, que montadora afirma ser mais refinado.

Esta segunda geração tem um novo design, mas nada revolucionário em relação ao que existe à venda no Duster que atualmente está no mercado brasileiro, sendo visto mais como uma evolução do SUV.

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Na dianteira os faróis estão mais alongados e retangulares com bordas mais ovaladas, abrindo mão do formato tão quadradão até então utilizado, além disso incorporou novos LEDs diurnos. O para-choque é novo e traz um falso “peito de aço” e o capô traz vincos pronunciados que formam um V ressaltado.

Atrás, as lanternas estão quadradas e lembram as utilizadas pelo Jeep Renegade, no formato e na disposição das luzes. Ao menos na versão apresentada, que deve ser a de topo, há ainda rack de teto cromado e rodas de 17 polegadas.

Dimensões, motorizações e novas tecnologias que o Duster de segunda geração irá oferecer serão divulgados apenas durante a apresentação oficial do modelo no evento em Frankfurt, no dia 12 de setembro.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”