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Envelopamento cromado ainda é raro no País
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Envelopamento cromado ainda é raro no País

Película brilhante, tendência no mercado árabe, pode custar até o triplo da adesivagem tradicional fosca

18 de fev, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Envelopamento cromado ainda é raro no País
JAC T6 foi exibido no último Salão do Automóvel de SP

Tendência em alta para carros de luxo nos países árabes, o envelopamento cromado começa timidamente a chegar às ruas brasileiras. Um dos motivos que restringe a procura é o custo, que chega a ser até o triplo dos produtos convencionais. Nas lojas consultadas na capital, os preços vão de R$ 12 mil, para modelos compactos, a R$ 25 mil para utilitários-esportivos.

Uma das pioneiras nesse serviço é a Oversign (3857-0571), na zona norte. “Usamos um material especial importado da Alemanha, que tem cola mais fraca que as convencionais e microcanais embaixo para não prejudicar a pintura. Por isso esse envelopamento é mais caro que os tradicionais”, explica o proprietário da empresa, Roberto Vanucchi.

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Entre os serviços executados na Oversign ele destaca um Porsche Boxster S. O esportivo recebeu uma cobertura chamada Black Chrome.

A desvantagem desse tipo de envelopamento é a menor durabilidade. Enquanto a adesivagem fosca pode ser mantida por até 14 anos, a cromada tem de ser trocada ou totalmente retirada após quatro anos.

Também há vantagens. Se o cliente enjoar da cobertura, por exemplo, a retirada pode ser feita em apenas 15 minutos e não afeta a lataria. Mas o preço da remoção parte de R$ 500.


Além dos cromados, há filmes que imitam pedra, veludo, couro e madeira. São mais de 100 opções de cores e texturas oferecidos pela Preto Fosco (4324-2100), especializada nesse tipo de produto.

Um dos serviços feitos pela empresa pôde ser visto no Salão do Automóvel, em novembro. Trata-se de um utilitário-esportivo T6 com cobertura dourada, que ficou exposto no estande da JAC Motors.

Outro modismo que deve desembarcar em breve no Brasil são os temas estampados e multicoloridos. “Esses são mais comuns em carros feitos para exposições, mas os materiais vendidos no País são diferentes dos importados. Fazemos uma impressão digital sobre a película branca”, diz Vanucchi.


REGULAMENTAÇÃO

Segundo informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o envelopamento está liberado. Mas o dono do carro deve solicitar autorização prévia ao órgão de trânsito do Estado onde o veículo está registrado. Mudar a documentação só será necessário se houver alteração de cor em mais de 50% da área da carroceria.

O motorista flagrado com o carro adulterado e o documento irregular fica sujeito a multa de R$ 127,69, além de cinco pontos na CNH e apreensão do veículo para regularização.


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